Segunda, 13 Mai 2024

Capixaba vive 10,7 anos a mais do que há 30 anos

A média de vida do capixaba aumentou em 10,7 anos de 1980 para cá. O estudo do IBGE “Tábuas de Mortalidade 2010”, divulgado nesta sexta-feira (2), mostra que há 30 anos a esperança de vida ao nascer do capixaba era de 64,9 anos. Em 2010, essa média subiu para 75,6 anos.
 
O estudo traz comparações com os indicadores das tábuas de 1980, apresentando um panorama das mudanças nos níveis e padrões de mortalidade no período de 30 anos e, de acordo com ele, o principal responsável por este crescimento na expectativa de vida do capixaba é o aumento da expectativa de vida da mulher, que foi de 68,5 anos em 1980 para 79 anos em 2010, oito a mais que a dos homens, com expectativa de vida atual de 71,9 anos.
 
Essa diferença entre homens e mulheres, segundo o estudo, se deve em parte a maior sobremortalidade masculina de 20 a 24 em 2010 de 4,7 vezes. 
 
Segundo o levantamento, os números colocam o estado em 7º lugar no ranking nacional de expectativa de vida quanto aos homens e em 3º no ranking nacional em relação às mulheres. 
 
Em 1980, entre as unidades da Federação, o Espírito Santo ocupava a 5° posição no ranking de esperança de vida ao nascer para ambos os sexos, mesma posição de 2010. De acordo com o estudo, essa média, porém, caiu para os homens (7º) e subiu para as mulheres (3).
 
Mortalidade infantil 
 
Já em relação à taxa de mortalidade infantil em 2010, o Estado manteve a 5º posição do ranking nacional, perdendo para os estados da Região Sul e para São Paulo. Segundo o estudo, em 1980 havia 48,2 crianças mortas para cada mil nascidas vivas no estado (48,2‰), enquanto que em 2010 esse valor foi de 23,0‰. Estes números representam uma queda na mortalidade infantil de -36,2‰, sendo maior para os meninos (-38,4‰) que para as meninas (-34,0‰).
 
Quanto à taxa de mortalidade na infância (probabilidade de um recém-nascido não completar os cinco anos de idade) foi observado no Espírito Santo um valor de 14,3 óbitos de menores de cinco anos para mil nascidos vivos, colocando o Estado em 5º no ranking nacional. 
 
Já a  probabilidade de uma criança de um ano não completar cinco anos no Estado era em 1980 entre os homens de 14,1% e entre as mulheres de 16,0%. Em 2010, entre as mulheres esse número caiu para 1,8% (declínio do período de 40,5%) e entre os homens para 3% (declínio de 38,4). 
 
De acordo com o IBGE, as Tábuas de Mortalidade usam dados dos resultados do Censo Demográfico 2010, das estatísticas de óbitos provenientes do Registro Civil e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde para o ano de 2010, com o objetivo de apresentar um panorama das mudanças nos níveis e padrões de mortalidade no intervalo de 30 anos. 
 
 

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