Sábado, 20 Abril 2024

Capixabas que viajarem para Ceará e Pernambuco devem se vacinar contra sarampo

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) lançou um alerta aos capixabas que têm planos de viajar para Pernambuco e Ceará neste período de carnaval. Eles estão sendo orientados a tomar vacina contra o sarampo devido aos surtos da doença registrados nesses dois estados. A injeção deve ser aplicada com pelo menos dez dias de antecedência para que tenha proteção. A vacina é aplicada de forma gratuita nas unidades de saúde pública.



De acordo com o governo, a expectativa é mobilizar o público-alvo antes do Carnaval, quando há aumento no fluxo de pessoas nessas regiões – conhecidas pelas belas praias e pelas animadas festas carnavalescas, reunindo turistas de dentro e fora do Brasil. A imunização contra o sarampo também faz parte do calendário brasileiro de vacinação, contemplando crianças, adolescentes e adultos.



“Caso o capixaba vá para esses lugares a recomendação é que procure a unidade de saúde com o cartão de vacinação. A equipe de imunização avaliará se a vacina está em dia e, se for necessário, a pessoa receberá a dose, que é a melhor medida contra o sarampo”, ressalta a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Danielle Grillo.



Na rede pública, existem duas vacinas contra o sarampo. A mais comum é a tríplice viral, que evita também caxumba e rubéola. A outra é a tetraviral. Ela protege contra as mesmas doenças da tríplice viral, além da catapora (essa vacina é ofertada somente para crianças). Vale ressaltar que grávidas não podem receber a dose.



Além de dois estados, existem outras áreas fora do Brasil com alta incidência de sarampo, assim como na Europa (principalmente na Itália, Alemanha, Holanda e Reino Unido), Estados Unidos (em alguns estados), bem como diversos países da Ásia e África. No Espírito Santo, a cobertura vacinal contra a doença é de 100% e o último caso confirmado foi em dezembro do ano passado.



O sarampo é causado por vírus, transmitido de pessoa a pessoa por meio de secreções ao tossir, espirrar ou falar. Os sintomas são febre alta (com início em até 12 dias à exposição ao vírus e duração máxima de sete dias), erupções vermelhas na pele, coriza, tosse, olhos vermelhos e lacrimejantes, conjuntivite e pequenas manchas vermelhas no interior da bochecha. No entanto, os casos podem se agravar e a doença pode causar até a morte.

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