Casos de dengue caem 120% em relação ao ano passado
Nos dois primeiros meses do ano, o Espírito Santo registrou 1.854 casos de dengue. Destes, 56 são suspeitas da forma grave. Duas pessoas morreram em decorrência da doença. No mesmo período do ano passado foram registrados 4.039 casos, uma redução de 120%.
A longa estiagem nos meses de janeiro e fevereiro contribuiu para a cada dos casos. Diferentemente do ano passado, quando o Estado foi fortemente castigado pelas chuvas.
Os especialistas confirmam que estiagem contribuiu para que os ovos do mosquito Aedes aegypti não eclodam e a doença não se prolifere tão rapidamente. Isso, porém, não significa que a população não deve mais se preocupar com a doença. As chuvas que começaram a cair nos últimos dias podem provocar a proliferação do mosquito.
Entre janeiro e fevereiro de 2015, a taxa média de incidência da doença no Estado ficou em 47 casos por 100 mil habitantes. O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos/100 mil habitantes).
Entre os municípios que registraram maior incidência de casos na semana entre 22 e 28 de fevereiro estão: Mucurici (84); Nova Venécia (34); Marechal Floriano (31); Itarana (26); Ponto Belo (26); Pinheiros (22); Jerônimo Monteiro (17) e Montanha (15).
Brasil
No Brasil a situação é inversa. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou nessa sexta-feira (6) que, nos dois primeiros meses do ano, houve aumento de 139% nos casos notificados de dengue, em relação ao mesmo período do ano passado. Em janeiro e fevereiro de 2015, foram 174,67 mil registros, contra 73,13 mil no primeiro bimestre de 2014.
Segundo o ministério, os números preliminares de mortes, casos graves, além da nova denominação dengue com sinais de alarme caíram 28% e somaram 555 casos. No ano passado, foram 771.
De janeiro para fevereiro, a redução foi 17,2% nos casos graves, caindo de 93, em 2014, para 77, em 2015. A queda nas mortes foi 37% (62, em 2014, para 39, nos dois primeiros meses de 2015).
O Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões aos estados e municípios para melhorar o combate aos mosquitos transmissores da dengue e da febre chikungunya. Deste total, R$ 121,8 milhões foram destinados às secretarias municipais de saúde e R$ 28,2 milhões, para as secretarias estaduais.
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