Domingo, 28 Abril 2024

Com aumento de 156% dos casos, Estado vive sexta onda da Covid-19

tadeu-marino_reblin_FotoSesa Sesa

Da semana epidemiológica 44, que corresponde ao final de outubro, até a 46, que é a atual, houve aumento de 156% nos casos de Covid-19 no Espírito Santo. O número de notificações saltou de 3,1 mil para 8,4 mil. Somente nessa quarta-feira (17), foram 1 mil. As informações foram divulgadas pelo secretário estadual de Saúde, Tadeu Marino, em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (18), da qual também participou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin. 

Marino afirma que o Estado vive a sexta onda da Covid-19, sendo necessário redobrar cuidados, como higienização das mãos e uso de máscaras em ambientes fechados, principalmente idosos e quem tem imunossupressão. "A vacinação é extremamente importante, assim como o uso de máscaras. A vacina faz imunidade de rebanho, menos possibilidade de infecção, e mesmo que a pessoa seja infectada, há menos possibilidade de internação, de casos graves e de óbito", diz.

De acordo com o secretário, 34% dos idosos estão com o esquema vacinal incompleto. Ele recorda que 73% dos óbitos registrados durante toda a pandemia foram de pessoas desse grupo. No momento, há 51 pessoas internadas com Covid-19, sendo 46 na enfermaria e cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O Laboratório Central (Lacen) tem recebido 240 mostras de exames por dia, um índice de 14,1, bem superior ao 1,2 da última semana de outubro.

Ainda assim, afirmou o secretário, a obrigatoriedade no uso de máscara será mantida somente nos estabelecimentos de saúde e não haverá restrições a atividades econômicas e sociais. Dos 78 municípios capixabas, 71 estão há mais de 60 dias sem registro de óbito. Além disso, Reblin informou que, nessa segunda-feira (21), o Ministério da Saúde irá encaminhar vacinas da Coronavac para crianças de três e quatro anos.

Ainda não há, no Brasil, disponibilização das chamadas vacinas bivalentes, ou seja, aquelas que abarcam, inclusive, a variante Ômicron, mas o pedido de disponibilização já foi protocolado no Ministério da Saúde e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Acreditamos que será a grande vacina do próximo ano", aponta o secretário de Saúde.

Durante toda a crise sanitária, o Estado registro cerca de 1,2 milhão de casos de Covid-19, 14,8 mil óbitos e taxa de letalidade de 1,2, segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, uma das menores do país. Também foram feitos cerca de quatro milhões de testes, entre antígeno e RT-PCR.

Dengue

Também participou da coletiva o chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde, Roberto Laperriere Júnior. Ele deu informações sobre o Dia Nacional de Combate à Dengue, que acontece sempre no penúltimo sábado de novembro. Em 2022, portanto, será neste sábado (19).

No Espírito Santo, a Secretaria da Saúde (Sesa) repassou aos municípios informações sobre a importância das campanhas educativas a serem realizadas em cada um. Entre as ações definidas pelo Ministério da Saúde, estão mutirões de limpeza e atividades educativas.

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Comentários: 1

João José Barbosa Sana em Quinta, 24 Novembro 2022 18:51

Esta na hora do Governador retomar a liderança das comunicações em relação a pandemia. Penso que ele tem autoridade para mobilizar toda a sociedade e, especialmente as Igrejas com os seguintes objetivos: a) uso de mascara, afastamento social, vacinação das pessoas que não completaram o ciclo vacinal. Além disso acho que é importante fazer campanha em defesa da vacinação das crianças, não só de covid 19, mas também de vacinas como a de poliomielite entre outras. Neste sentido, a mobilização das Igrejas pode ser fundamental. Acho que esta é uma ótima oportunidade para todo mundo que se diz defensores da vida, incentivar o uso das vacinas como recurso de proteção de todas as pessoas, em especial, das crianças.

Esta na hora do Governador retomar a liderança das comunicações em relação a pandemia. Penso que ele tem autoridade para mobilizar toda a sociedade e, especialmente as Igrejas com os seguintes objetivos: a) uso de mascara, afastamento social, vacinação das pessoas que não completaram o ciclo vacinal. Além disso acho que é importante fazer campanha em defesa da vacinação das crianças, não só de covid 19, mas também de vacinas como a de poliomielite entre outras. Neste sentido, a mobilização das Igrejas pode ser fundamental. Acho que esta é uma ótima oportunidade para todo mundo que se diz defensores da vida, incentivar o uso das vacinas como recurso de proteção de todas as pessoas, em especial, das crianças.
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