Segunda, 29 Abril 2024

CPI da Violência contra Jovens Negros debate ciclo completo das polícias

CPI da Violência contra Jovens Negros debate ciclo completo das polícias
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência Contra Jovens Negros e Pobres, instalada na Câmara dos Deputados, debateu, em audiência realizada nesta quinta-feira (25), o ciclo completo de polícia nas corporações brasileiras.



Ao final da CPI o colegiado deve apresentar uma proposta que preveja o ciclo completo. A ideia é permitir que uma única corporação policial execute as atividades repressivas, de investigação criminal e de prevenção aos delitos e manutenção da ordem pública.



Para aqueles que defendem o ciclo completo, a medida traz mais eficiência para as instituições de segurança pública, beneficiando a população. O diretor parlamentar da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (Fenaprf), Renato Borges Dias, e o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Bosco Gandra, presentes na audiência, disseram que a estrutura das polícias está obsoleta e precisam ser rediscutidas.



Para Renato, há mais de 200 anos o País vive a situação de ter duas polícias, sendo que nenhuma delas faz o trabalho do início ao fim. Já Jânio Bosco Gandra salientou que a Cobrapol é favorável não somente ao ciclo completo das polícias quanto à reestruturação dos órgãos de segurança pública.



Já o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal, Renato Rincon, ponderou que o ciclo completo deve ser discutido de forma ampla, uma vez que as polícias brasileiras se compõem de diferentes cargos, e a investigação criminal se dá de forma multidisciplinar. Em sua avaliação, inclusive, alguns cargos precisam de autonomia para cumprir sua tarefa com eficiência.

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