Domingo, 05 Mai 2024

Dengue, zika vírus e chikungunya: 882 casos no Estado este ano

Boletins epidemiológicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmam a ocorrência de 882 casos este ano de dengue, zika vírus e Chikungunya no Espírito Santo. Os boletins foram divulgados nesta quinta-feira (8). 
 
Informa a Sesa que foram notificados 799 casos de dengue no Espírito Santo de 31 de dezembro de 2017 até o último sábado (3). Neste período, a taxa de incidência da doença no Estado ficou em 20,11. Essas informações são enviadas à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) até o dia anterior à divulgação do boletim epidemiológico.

 
O Boletim é apresentado de duas formas: uma tabela com a indicação das notificações em números absolutos por semana epidemiológica e outra com a incidência de casos de dengue por município.
 
Para calcular a incidência, divide-se o número de notificações (ou seja, o número de novos casos da doença) pela população do município e multiplica-se este valor por 100 mil. 
 
O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos/100 mil habitantes). A taxa de incidência é, portanto, um importante indicador de alerta e ajuda a orientar as ações de combate à dengue.
 
Chikungunya
 
Em relação à Chikungunya, a Sesa informou que foram notificados 60 casos entre 31 de dezembro de 2017 e o último sábado (3). Os municípios com casos de Chikungunya confirmados são: Afonso Cláudio, Alfredo Chaves, Aracruz, Baixo Guandu, Barra de São Francisco, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Colatina, Conceição da Barra, Guaçuí, Guarapari, Jerônimo Monteiro, Linhares, Marechal Floriano, Montanha, Nova Venécia, São Mateus, Serra, Vargem Alta, Viana, Vila Velha e Vitória.
 
Zika vírus 
 
Entre 31 de dezembro de 2017 e o último sábado (3) foram notificados 31 casos de infecção pelo zika vírus no Espírito Santo. Os municípios que apresentaram casos de zika confirmados desde 2015 são: Afonso Cláudio, Alto Rio Novo, Aracruz, Baixo Guandú, Cachoeiro do Itapemirim, Cariacica, Castelo, Colatina, Domingos Martins, Fundão, Guarapari, Inconha, Itaguaçu, Itarana, Iúna, Linhares, Mantenópolis, Marataízes, Marechal Floriano, Mucurici, Muniz Freire, Nova Venécia, Pinheiros, Presidente Kennedy, Santa Teresa, Serra, Sooretama, Venda Nova do Imigrante, Vila Velha e Vitória.
 
Sintomas comuns
 
A dengue, zika ou chikungunya são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
 
Dengue - A dengue comum tem como principais sintomas a febre acima dos 38º por mais de cinco dias, dores intensas atrás dos olhos e na cabeça, cansaço, dores fortes nos músculos, falta de apetite e manchas vermelhas na pele. Sua versão mais perigosa, a dengue hemorrágica, pode provocar sangramentos na boca, gengivas e nariz, dificuldade de respiração, fortes dores abdominais, confusão mental, boca seca e sede constante.
 
Zika - Muito temida pelas grávidas, o zika vírus tem como sintomas mais característicos dor de cabeça moderada, coceira intensa pelo corpo, surgimento de manchas vermelhas na pele, dor nos ossos e nos músculos, dor de cabeça e crescimento exagerado dos gânglios. Há a possibilidade de ainda vir acompanhada de uma conjuntivite. Além da transmissão por meio do Aedes aegypti, o zika também pode ser passado de mãe para filho - podendo causar a microcefalia -, por transplante de órgãos e medula óssea, transfusão sanguínea ou até via sexual.
 
Chikungunya - Com sintomas bastante similares, como febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, a chikungunya também provoca náusea e inchaços nas articulações das pessoas infectadas. E justamente por conta desse inchaço, as dores costumam ser mais intensas, principalmente nas mãos e nos pés. Ao apresentar alguns desses sintomas, procure logo um serviço de saúde e não tome medicamentos por conta própria, como recomenda o Ministério da Saúde. Dor abdominal intensa e vômitos persistentes são sinais de alarme. 
 
Como prevenir
 
As orientações para prevenir as três doenças são limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado; tirar água dos pratos de plantas; colocar garrafas vazias de cabeça para baixo; tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água.

 
Também é preciso manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas; escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.

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