Sexta, 26 Abril 2024

​Estado reduz intervalo da dose de reforço para população acima de 18 anos

vacina_seringa_tania_rego_agencia_brasil Tânia Rêgo/ABr
Em concordância com a orientação em Nota Técnica Nº 65/2021, publicada nesta segunda-feira (20) pelo Ministério da Saúde, fica autorizado, em todo território capixaba, a antecipação da dose de reforço na população de 18 a 59 anos em quatro meses, após completado o esquema primário (D2 ou DU).

A nova atualização é, segundo o órgão federal, embasada em estudos sobre a ampliação da resposta imune com doses adicionais de vacinas contra a Covid-19, considerando também o cenário epidemiológico da pandemia em demais países, com aumento de casos e óbitos relacionados, principalmente, à baixa cobertura vacinal e ao surgimento da variante Ômicron, que já apresenta transmissão comunitária em São Paulo.

No Estado, segundo a Plataforma Vacina e Confia, com a nova atualização, 802,2 mil capixabas nesta faixa etária já estão aptos à dose de reforço. Ainda de acordo com os dados da plataforma, pouco mais de 160 mil pessoas, entre 18 e 59 anos, já receberam esta dose.

Mesmo com a ampliação no número de capixabas aptos à dose de reforço, a Central Estadual de Rede de Frio ressalta que há doses de vacinas disponíveis tanto nas redes municipais, regionais de saúde e também na estadual. Além disso, há previsão de envio de mais de 300 mil doses da Pfizer ao Espírito Santo ainda esta semana.

Outra atualização é em relação ao público imunossuprimido, que receberá mais uma dose. Além do esquema primário completo (D2 ou DU) e a dose adicional após 28 dias, os imunossuprimidos deverão receber a dose de reforço após quatro meses de aplicação da dose adicional, se for público de 18 a 59 anos, e de três meses para idosos acima dos 60 anos. No Estado, 422 idosos imunocomprometidos estarão aptos a receber a dose, já em relação à população de 18 a 59 anos nesta condição, ainda não há esquemas aptos.

Esquema homólogo

A Comissão Intergestores Bipartite do Espírito Santo, com a Resolução de Nº270/2021, também autorizou o uso do esquema homólogo, ou seja, com o mesmo imunizante aplicado na primeira e segunda dose, para a dose de reforço contra a Covid-19.

O documento, publicado na última sexta-feira (17), explicita que em caso de recusa dos usuários ao esquema heterólogo à dose de reforço, ou seja, com imunizante diferente do que foi utilizado para complementação do esquema primário, "fica autorizada aplicação do esquema homólogo com todos os imunizantes disponibilizados pelo Plano Nacional de Imunização, com exceção das gestantes e puérperas que deverão receber o reforço somente com a Pfizer".

A Resolução ressalta, entretanto, que o reforço vacinal heterólogo deverá ser adotado como esquema preferencial, como explicou o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes. "O reforço vacinal heterólogo apresenta melhor desempenho no estímulo à resposta do sistema imunológico. Nossa posição é de recomendação explícita do esquema heterólogo, mas em último caso, diante da recusa, o paciente poderá optar por se vacinar com a mesma vacina que tomou na D1 e D2", disse.


Crianças

Quanto à vacinação das crianças, segundo informou o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, em coletiva de imprensa em Viana nesta segunda-feira, o Espírito Santo é favorável, entretanto, não há disponibilidade de aquisição, sendo isso possível somente com iniciativa do governo federal. "Esperamos que antecipe as compras para começar a vacinação das crianças no início de janeiro, até por causa do início das aulas. Os municípios estão preparados", ressaltou, salientando que existem cerca de 390 mil crianças no Espírito Santo.

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