Domingo, 05 Mai 2024

Estudante de 14 anos vítima de atentado em Aracruz tem alta da UTI

hospital_infantil_sesa Sesa

A estudante Thais Pessotti da Silva, de 14 anos, vítima do atentado praticado por um adolescente de 16 anos em escolas de Aracruz, norte do estado, teve alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e agora está no setor de semi-intensiva do Pronto-Socorro Dra Milena Gotardi, no Hospital Estadual Nossa Senhora da Glória, em Vitória. Seu estado de saúde é estável, conforme boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) na manhã desta quarta-feira (7).

Embora no boletim dessa terça-feira (6) houvesse uma previsão de que a professora de inglês Degina Rodolfo de Oliveira Fernandes poderia receber alta da UTI nesse mesmo dia e ir para leito semi – intensivo, isso não aconteceu. A docente, que tem 37 anos e dava aula na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti, encontra-se extubada e em grave estado geral no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves (HEJSN), na Serra.

Nesse mesmo hospital também está uma professora de 51 anos, em estado de saúde estável, na enfermaria. A Sesa não divulga os nomes dos internados, "em observância à Lei Geral de Proteção de Dados, bem como ao princípio da liberdade e da privacidade".

O atentado já fez quatro vítimas fatais: Selena Sagrillo, de 12 anos, e as professoras Maria Penha Pereira de Melo Banhos, 48 anos, Cybelle Passos Pereira Lara, 45 anos, e Flávia Amboss Merçom, de 38 anos.

O crime

Os ataques foram executados por volta das 9h30, primeiramente contra a EEEFM Primo Bitti, em Coqueiral de Aracruz, onde o atirador havia estudado até junho deste ano. Após arrombar o cadeado, ele invadiu a escola e acessou a sala dos professores e depois outras salas. Em seguida, entrou em um carro Renault Duster dourado, com placas tampadas, para a outra escola do bairro, o CEPC, onde efetuou mais disparos, deixando outras vítimas, fugindo em seguida com o mesmo veículo.

O atirador foi preso no mesmo dia, no início da tarde, em uma das casas da família no município, onde foi apreendido e mostrou todos os objetos, roupa e suástica nazista utilizadas nos crimes. Ele responderá por "ato infracional análogo aos crimes de nove tentativas de homicídio qualificada por motivo fútil, que gerou perigoso comum e com impossibilidade de defesa da vítima e, quatro homicídios qualificados por motivo fútil, que gerou perigo comum e com impossibilidade de defesa da vítima".

Pai tenente


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