Família tenta transferir paciente infartado para UTI há mais de 24 horas
A transferência para um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) se tornou um desafio para a família de Arildo Morati, morador da Serra. Ele sofreu um infarto na manhã desta segunda-feira (13) e tenta, desde então, a transferência para um leito de UTI e, mesmo com decisão judicial determinando a transferência, ela ainda não havia sido realizada até a noite desta terça-feira (14).
Segundo a advogada do paciente, Reichiele Vervloet de Carvalho, Arildo sofreu o infarto nesta segunda-feira e foi levado para o Hospital Metropolitano, na Serra, por não haver cardiologista no Hospital Estadual Jayme Santos Neves, no mesmo município. Desde então, ele permanece sedado na enfermaria.
Ela conta que recorreu ao plantão judiciário e obteve decisão liminar ainda na noite de segunda-feira, determinando a transferência do paciente para um leito de UTI por conta da situação grave em que se encontra. A advogada acrescenta que a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) foi notificada na manhã desta terça-feira.
Ainda assim, o paciente não foi transferido e permanece na enfermaria do hospital particular. “Se ele não for para a UTI, pode morrer. Esta é uma situação que não pode perdurar”, afirma a advogada.
Reichiele diz, ainda, que se o Estado não cumpre o dever constitucional, que é garantir a saúde do cidadão, casos como este continuarão acontecendo.
Procurada pela reportagem, a Central de Vagas da Sesa informou que a vaga do paciente Arildo Morati está sendo providenciada e que ele é atendido por uma equipe multidisciplinar.
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