Quinta, 28 Março 2024

Fiocruz alerta para tendência de alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda no Estado

colatina_prefeituracolatina Prefeitura de Colatina

Os municípios da macrorregião Central do Espírito Santo registram tendência de "sinal forte de crescimento" (probabilidade maior que 95%) de casos e óbitos a longo prazo por Síndrome Respiratória Aguda (SRAG), que tem relação com a Covid-19. O alerta é da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Boletim InfoGripe, divulgado nessa quinta-feira (3). O País já está em zona de risco, com 97,7% dos testes positivos para a síndrome relacionados à contaminação por coronavírus.

O boletim se refere à Semana Epidemiológica 48 (22 a 28 de novembro) e aponta a retomada do crescimento nos números, como ressalta o coordenador do InfoGripe, pesquisador Marcelo Gomes. Ele destaca a necessidade redobrada de cuidados em dezembro, mês no qual tradicionalmente acontecem as comemorações de fim de ano e o comércio costuma ficar mais aquecidos, o que promove aglomerações. 

Em apenas cinco das 27 unidades federativas observa-se tendência de longo (seis semanas) e curto prazo (três semanas) com sinal de queda ou estabilização em todas as respectivas macrorregiões de saúde. Nos demais 22 estados, incluindo o Espírito Santo, há pelo menos uma macrorregião com tendência de curto ou longo prazo com sinal moderado (probabilidade maior que 75%) ou de forte de crescimento. 

No caso capixaba, a região Central, onde estão os municípios de Colatina, Alto Rio Novo, Águia Branca, Pancas, São Gabriel da Palha, Baixo Guandu, São Domingos do Norte, Vila Valério, Governador Lindemberg,  São Roque do Canaã, Rio Bananal, Sooretama, Linhares, Aracruz, João Neiva e Ibiraçu.

A informação vai ao encontro da afirmação feita pelo secretário estadual de saúde, Nésio Fernandes, que em coletiva de imprensa realizada no dia 30 de novembro, destacou a possibilidade de aumento das contaminações em municípios dessa macrorregião.

Entre as Capitais, os dados indicam que Vitória retornou à situação de estabilidade, no entanto, a Fiocruz afirma que a curva de novos casos das últimas semanas sugere situação de oscilação. 

A capital faz parte da macrorregião metropolitana de saúde juntamente com Brejetuba, Ibatiba, Afonso Claudio, Laranja da Terra, Itarana, Santa Teresa, Santa Maria de Jetibá, Conceição do Castelo, Venda Nova do Imigrante, Domingos Martins, Santa Leopoldina, Fundão, Marechal Floriano, Serra, Cariacica, Viana, Vila Velha e Guarapari. Segundo a Fiocruz, toda essa macrorregião encontra-se em estabilidade/oscilação.

As macrorregiões sul e norte também encontram-se em estabilidade/oscilação, não havendo no Espírito Santo nenhuma com probabilidade de queda.

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