Hospital dos Ferroviários deve ser reaberto em um mês
A Associação Beneficente dos Ferroviários da Estrada de Ferro Vitória a Minas, o Hospital dos Ferroviários, fechado desde fevereiro de 2013, tem reabertura marcada para o dia 23 de junho. O estabelecimento, que tinha 140 leitos, está fechado desde fevereiro de 2013, depois que uma auditoria feita pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) encontrou inconformidades na aplicação das verbas estaduais e federais, o que impediu a renovação do convênio do governo com a instituição.
Depois do fechamento, a Sesa assumiu a gestão do hospital, que está passando por uma reforma. No Diário Oficial de 9 de maio foi publicado um termo aditivo ao contrato entre a Sesa e a Construtora Arpa e Serviços, que executa a recuperação e manutenção das instalações.
O governo também deve contratar profissionais da saúde para atuarem no hospital, mediante análise de currículos.
Há vagas para médicos (clínico geral, cardiologista, cirurgião geral, infectologista, psiquiatra, geriatra e pediatra), enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional, técnico em enfermagem e assistente social.
A carga horária é de 40 horas semanais, com exceção dos médicos, que deverão cumprir 20 ou 24 horas por semana.
O Hospital dos Ferroviários, que é filantrópico, está sendo reaberto pelo Estado por meio de uma requisição administrativa assinada em fevereiro deste ano. Inicialmente, serão ofertados 50 dos 95 leitos existentes.
De acordo com o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Hércules Silveira, a reabertura do hospital é considerada uma vitória. Ele ressalta que, antes de ser fechado, o hospital funcionava com 140 leitos, mas reabrir com 95 leitos confere mais organização à instituição.
Fechamento
Fundado em 7 de outubro de 1918, a Associação Beneficente dos Ferroviários da Estrada de Ferro Vitória a Minas, popularmente conhecida como Hospital dos Ferroviários, era mantida por contribuições esporádicas da Vale e convênios com a Prefeitura de Vila Velha, governos estadual e federal.
Quando foi fechado, o hospital, que fica em São Torquato, atendia cerca de 400 pessoas por dia, recebia repasses de R$ 500 mil do governo federal e outros R$ 900 mil do Estado para manter os serviços.
No hospital eram realizados, em média, seis mil consultas por mês e 40 cirurgias por dia. A instituição também era referência em cirurgia buco-maxilo-facial, no tratamento de pacientes crônicos, no setor de tratamento avançado de feridas e de diabéticos.
Veja mais notícias sobre Saúde.
Comentários: