Domingo, 05 Mai 2024

Professora foi extubada e pode ter alta da UTI nesta terça-feira

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Degina Rodolfo de Oliveira Fernandes, professora de inglês da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti, em Aracruz, norte do Estado, foi extubada e tem previsão de alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para esta terça-feira (6), indo para leito semi-intensivo, mas continua em grave estado geral. A professora, de 37 anos, é uma das vítimas dos ataques de um adolescente de 16 anos, ocorridos em 25 de novembro.

Degina, que levou cinco tiros, está internada no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves (HEJSN), na Serra, onde também se encontra outra vítima, uma professora de 51 anos, em estado de saúde estável, na enfermaria. A estudante Thais Pessotti da Silva, de 14 anos,  está no Pronto-Socorro Dra Milena Gotardi, no Hospital Infantil, em Vitória.

As informações são do boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgado nesta terça. A pasta não divulga os nomes dos internados, "em observância à Lei Geral de Proteção de Dados, bem como ao princípio da liberdade e da privacidade".

O atentado já fez quatro vítimas fatais: Selena Sagrillo, de 12 anos, e as professoras Maria Penha Pereira de Melo Banhos, 48 anos, Cybelle Passos Pereira Lara, 45 anos, e Flávia Amboss Merçom, de 38 anos.

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (6), o secretário estadual de Saúde, Tadeu Marino, informou que, junto a outras secretarias, a de Saúde elaborou e está aplicando um plano de ação para acompanhamento da saúde mental dos sobreviventes ao atentado e das comunidades escolares afetados, que são as das escolas Primo Bitti e Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), de gestão privada.

O crime

Os ataques foram executados por volta das 9h30, primeiramente contra a EEEFM Primo Bitti, em Coqueiral de Aracruz, onde o atirador havia estudado até junho deste ano. Após arrombar o cadeado, ele invadiu a escola e acessou a sala dos professores e depois outras salas. Em seguida, entrou em um carro Renault Duster dourado, com placas tampadas, para a outra escola do bairro, o CEPC, onde efetuou mais disparos, deixando outras vítimas, fugindo em seguida com o mesmo veículo.

O atirador foi preso no mesmo dia, no início da tarde, em uma das casas da família no município, onde foi apreendido e mostrou todos os objetos, roupa e suástica nazista utilizadas nos crimes. Ele responderá por "ato infracional análogo aos crimes de nove tentativas de homicídio qualificada por motivo fútil, que gerou perigoso comum e com impossibilidade de defesa da vítima e, quatro homicídios qualificados por motivo fútil, que gerou perigo comum e com impossibilidade de defesa da vítima".

Pai tenente

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