Sábado, 18 Mai 2024

Quase 1/4 da população de Vitória sofre de hipertensão, diz Ministério da Saúde

Quase um quarto da população que vive em Vitória sofre com hipertensão, segundo o Ministério da Saúde. De acordo com o órgão, Vitória tem  24,7% de hipertensos e dentre eles, 22,5% homens e 26,5% mulheres. O índice supera a média nacional, mas ainda se mantém atrás da maioria das capitais brasileiras. 

 
Segundo o órgão, na luta pelo combate a doença estão na frente de Vitória às capitais Recife (PE), Porto Alegre (RS), Natal (F), Maceió, João Pessoa (PB), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) Aracaju (SE) e Rio de Janeiro (RJ), com um índice ainda maior de hipertensos (veja tabela).
 

Apesar do número de hipertensos ainda ser alto no País, o aumento do seu combate tem diminuído o número de internações. Segundo o Ministério da Saúde, houve uma queda de 25% no número de internações na rede pública nos últimos dois anos.

 

Quase um quarto dos brasileiros adultos tem de enfrentar a hipertensão, mas o maior controle da doença tem diminuído o número de complicações, que atingiram o seu menor patamar dos últimos 10 anos. 

 

De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel 2012, 24,3% da população têm hipertensão arterial, contra 22,5% em 2006, ano em que foi realizada a primeira pesquisa.
 
 
Em 2010, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 154.919 internações decorrentes de complicações da hipertensão; em 2011, o número ficou em 136.633 e foi a 115.748 em 2012. Com isso, o Ministério da Saúde registrou a menor taxa de pessoas internadas para 100 mil habitantes nos últimos 10 anos. A taxa passou de 95,04 em 2002 para 59,67 no ano passado.
 
 
 “Vários fatores influenciaram essa queda, como por exemplo investimento na atenção básica, mas nenhum foi tão expressivo como o Saúde não Tem Preço. O acesso aos medicamentos para hipertensão retirados pelo Farmácia Popular aumentaram sete vezes nesses dois anos e meio e isso permitiu a redução das internações hospitalares pela hipertensão” avaliou o ministro Alexandre Padilha durante divulgação dos dados.
 
 
Em janeiro de 2011, 304.235 brasileiros recorreram à rede para obter medicamentos com desconto para tratar a hipertensão. Com o início da gratuidade, em fevereiro de 2011, o número de atendimentos mensais disparou e foi a 2.162.192 em setembro de 2013. 
 
 
No País, a hipertensão é mais comum entre as mulheres (26,9%) que entre os homens (21,3%) e também varia de acordo com a faixa etária e a escolaridade. Entre os brasileiros com mais de 65 anos de idade, 59,2% se declaram hipertensos, contra apenas 3,8% na faixa de 18 a 24 anos e 8,8% de 25 a 34 anos.
 
 
Já o tempo médio de ensino é inversamente proporcional à hipertensão: quanto maior a escolaridade, menor a taxa. Entre aqueles com até oito anos de educação formal, 37,8% de hipertensão; na outra ponta, com 12 anos ou mais de ensino, o percentual fica em 14,2%.

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