Quarta, 01 Mai 2024

Seag revoga portaria que proibia aglomeração de equídeos em eventos agropecuários

Seag revoga portaria que proibia aglomeração de equídeos em eventos agropecuários
A Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) revogou, nesta terça-feira (12), a portaria que proibia a aglomeração de equídeos – cavalos, éguas, mulas e similares – em eventos agropecuários no Estado. A partir de 1 de dezembro a participação e aglomeração de equídeos em todos os eventos agropecuários e similares estará liberada no Espírito Santo.
 
A portaria anterior foi publicada depois que foi constatado mormo mais uma vez em uma égua que participava da feira agropecuária GranExpo ES, confirmado pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) no dia 12 de agosto.
 
Os interessados em organizar eventos ou qualquer atividade que promova a aglomeração de cavalos e muares, principalmente, já podem restabelecer os procedimentos necessários no Idaf. 
 
A égua com mormo que participou da GranExpo ES era de Viana. O animal ingressou no Parque de Exposições de Carapina com todos os documentos sanitários exigidos pela legislação, inclusive o exame negativo para mormo (que tem validade de 60 dias) e o atestado veterinário de ausência de sinais clínicos da doença. 
 
No período de incubação da doença, os sintomas podem não se manifestar e o exame pode indicar negativo. Por isso, é fundamental que os produtores transportem os animais com a Guia de Trânsito Animal (GTA) e os exames recomendados, a fim de reduzir as chances de transmissão de doenças alerta o médico veterinário. 
 
Durante a investigação epidemiológica o Idaf constatou que a égua tinha vínculo com outro animal diagnosticado com a zoonose em Guarapari, sendo que ambos foram transportados em um mesmo veículo para participação em evento em Minas Gerais.
 
Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42º C, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispneia. A forma crônica apresenta-se na pele, fossas nasais, laringe, traqueia, pulmões, porém, de evolução mais lenta, podendo apresentar também localização cutânea semelhante à forma aguda, só que mais branda.
 
Acontece pelo contato com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por lesão). O germe cai na circulação sanguínea e depois alcança os órgãos, principalmente pulmões e fígado
 
Cavalaria
 
O Idaf já havia confirmado a ocorrência de mormo em cavalos do Regimento de Polícia Montada (RPMont) no Estado em maio deste ano. Os animais sofreram eutanásia e o Regimento entrou em quarentena. 
 
Além do Regimento, também foram interditadas outras oito propriedades particulares que tiveram contato com os animais contaminados nos municípios de Cariacica, Serra, Vila Velha, Fundão e Cachoeiro de Itapemirim (sul do Estado). 
 
O policiamento ostensivo com o auxílio de cavalos foi substituído pelo motorizado e a pé por conta da interdição do Regimento. Os outros 121 animais do regimento, mesmo não apresentando sintomas, também passaram por exames.

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