Quarta, 08 Mai 2024

​Técnicos de Enfermagem do Hospital Jayme protestam pelo pagamento do piso

protesto_tecnicos_Foto_Divulgacao Divulgação

Os técnicos de Enfermagem do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, no município da Serra, fizeram um protesto em frente ao equipamento na manhã desta quarta-feira (24). Eles reivindicam o pagamento do piso da categoria, que conforme consta na Lei nº 14.434/2022, é de R$ 3,3 mil. Trabalhadores que preferem não se identificar por medo de represálias afirmam que foi pago retroativo a março, abril, maio e junho, e nada mais. Mesmo assim, não foi abarcada a totalidade dos técnicos do Jayme.

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Por causa do protesto, o trânsito em frente ao hospital ficou paralisado. Os manifestantes vestiram preto em sinal de luto, usaram nariz de palhaço e portaram cartazes com a pergunta "Cadê o piso?". Os trabalhadores relatam que a decisão de protestar foi tomada após inúmeras tentativas de diálogo com a direção do hospital e com o Departamento de Recursos Humanos para saber a previsão de colocar os pagamentos em dia.

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Contudo, afirmam, nenhuma previsão foi dada e a justificativa sobre o porquê de o hospital não estar colocando em prática a Lei do Piso foi que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) não repassou o recurso encaminhado pelo Ministério da Saúde. Em novembro último, os técnicos do Jayme já haviam denunciado o não recebimento do piso salarial da categoria. Na ocasião, a Associação Evangélica Beneficente do Espírito Santo (Abepes), que administra os equipamentos, divulgou para os trabalhadores do Jayme um comunicado oficial, no qual afirmou não ter recebido do Ministério da Saúde o recurso para pagamento do piso referente.

No comunicado, a Associação afirmou que "assim que o Ministério da Saúde realizar o pagamento, a Aebes irá repassar os valores através da folha de pagamento complementar". No mês passado, um pouco antes do recesso, a Frente Parlamentar de Valorização da Enfermagem, presidida pela deputada estadual Janete de Sá (PSB) afirmou que irá averiguar se os equipamentos que não estão pagando o piso receberam o repasse do Governo Federal, e se receberam, o motivo da não efetivação dos pagamentos.

Durante a reunião da Frente, a parlamentar apontou que faria pedidos de informação para o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e o Tribunal de Contas do Estado (TCES) "sobre a repercussão junto aos entes públicos que não estão efetuando o pagamento do piso salarial da enfermagem".

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