Quinta, 02 Mai 2024

Trabalhadores da Saúde não descartam deflagrar greve

Depois da Marcha pela Saúde, realizada em Vitória nesta quinta-feira (7) em celebração ao Dia Mundial da Saúde os servidores da saúde do Estado representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado (Sindsaúde-ES) realizaram uma assembleia para definir os próximos passos do movimento que denuncia a política de privatização e terceirização do Sistema Único de Saúde (SUS) adotada pelo governador Paulo Hartung (PMDB).



Na assembleia, os servidores deliberaram pela realização de assembleias setoriais em todo o Estado, sendo que a primeira será realizada em 19 de abril e incluirá a Regional Sul e a Grande Vitória. No dia 20, a reunião será realizada no norte do Estado.



Nestas reuniões setoriais, os servidores vão deliberar sobre a paralisação do atendimento na área que, caso aprovada, pode acontecer ainda no mês de maio.



As unidades hospitalares do Estado que não estão sucateadas estão sendo aos poucos entregues às Organizações Sociais (OSs), que privatizam os espaços funcionam com o mínimo de fiscalização. No Estado, hospitais de grande porte, como o Jayme Santos Neves; o Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), o antigo São Lucas; e o Hospital Central já estão sob gestão de OSs.



Outros hospitais, como o Hospital Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Zarur (Himaba), localizado em Vila Velha, correm o risco de serem entregues para administração da iniciativa privada.



Na última reunião do Conselho Estadual de Saúde (CES), diretores do Sindsaúde expuseram a preocupação dos servidores com a possibilidade de privatização do Himaba. Durante o encontro, representantes do sindicato questionaram o presidente do colegiado, o secretário de Estado de Saúde, Ricardo de Oliveira sobre esta terceirização. Os representantes dos trabalhadores levaram para o auditório da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) uma faixa que dizia que o governo está entregando a saúde do Estado para a iniciativa privada.



O secretário respondeu que não haverá privatização e ainda não há projeto de terceirização do hospital. No entanto, disse que há interesse em terceirizar a unidade.

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