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Trabalhadores de seis hospitais receberão complemento do piso de 2023

Geiza Pinheiro afirma que o Ministério da Saúde já encaminhou o recurso para Sesa

Redes Sociais

Trabalhadores da Enfermagem de seis hospitais do Espírito Santo finalmente irão receber o complemento do piso salarial de 2023. O anúncio foi feito pela presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde do Espírito Santo (Sindsaúde-ES), Geiza Pinheiro, em vídeo publicado nas redes sociais ao lado do secretário estadual de Saúde, Tyago Hoffmann.

A Sesa já recebeu mais de R$ 15 milhões do Ministério da Saúde, que serão repassados para as seguintes unidades: Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), em Vitória, que receberá R$ 2,5 bilhões; Dr. Jayme dos Santos Neves (R$ 4,7 bilhões); na Serra, Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernadino Alves, o Himaba (R$ 2,3 bilhões), em Vila Velha; Santa Casa de Misericórdia da Guaçuí (R$ 582 mil); Hospital Materno Infantil Francisco de Assis, o Hifa, de Cachoeiro de Itapemirim (R$ 3,4 bilhões); e o Hifa de Guarapari (R$ 810 mil).

Geiza informa que os hospitais não efetuaram o pagamento em meses diferentes durante 2023, mas a maioria dos atrasos se concentra no período de maio a agosto. O problema, explica, foi o não repasse do Governo Federal diante de erros cometidos pelos equipamentos no envio das planilhas para o Ministério da Saúde, como a inserção de trabalhadores que não atuam mais nos hospitais e a exclusão de funcionários que têm duplo vínculo empregatício.

A dirigente sindical relata que alguns hospitais não colocaram trabalhadores que atuam em outras unidades, alegando que a lei do piso garante o pagamento somente em um dos vínculos. Contudo, afirma Geiza, a lei não proíbe quando se trata de dois empregos, mas sim de três. A presidente do Sindsaúde informa que o sindicato vai solicitar aos hospitais a lista dos trabalhadores que vão receber o complemento para averiguar se de fato todos receberam. Em caso de não efetuação do pagamento, a entidade vai orientar os trabalhadores sobre as medidas judiciais cabíveis.

Inicialmente, o problema do não pagamento do complemento de 2023 repercutiu entre os trabalhadores do Himaba, no final de 2024, ainda na gestão do então secretário Miguel Duarte. Posteriormente, funcionários de outros hospitais também se queixaram. No Himaba os trabalhadores chegaram a aprovar indicativo de greve em novembro do ano passado, mas em uma assembleia em dezembro optaram por não dar início a um movimento grevista.

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