Sexta, 29 Março 2024

Vacinação de idosos com mais de 75 anos pode começar nos próximos dias

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Rodrigo Araújo/Governo ES

O Espírito Santo almeja iniciar a vacinação dos idosos com mais de 75 anos que não residem em instituições de longa permanência (ILPIs) assim que chegarem as doses complementares prometidas pelo Ministério da Saúde para os próximos dias. Do total de mais de 4 milhões de doses, entre 60 e 70 mil devem vir para o Estado. A informação foi transmitida em coletiva na tarde desta terça-feira com o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin.

Os idosos que moram em ILPIs já estão contemplados na primeira fase do Plano Nacional de Imunização, ao lado de pessoas com deficiência que vivem em residências inclusivas, população indígena aldeada e trabalhadores da saúde. Para eles, já foram distribuídas 64% das doses necessárias. Com a chegada das quase 70 mil complementares, será possível concluir a imunização deles e iniciar a dos idosos não institucionalizados. 

"Quando chegar para eles [idosos com mais de 75 anos não institucionalizados], poderemos escalonar da mesma forma que os trabalhadores da saúde [neste grupo, estão sendo priorizados os que trabalham em UTI, depois os de outras alas de hospitais e assim sucessivamente, até os locais de menor risco de contaminação], primeiramente os mais idosos, até chegar aos 75 anos", explicou Reblin, ressaltando que as "as doses destinadas às ILPIs e indígenas já foram garantidas" e que o governo do Estado "tem feito contatos com todas as fábricas e representações que trabalham com a vacina, buscando aquisição complementar ao nacional". 

O secretário Nésio Fernandes afirmou que haverá uma reunião em Brasília nesta quarta-feira (27) e uma assembleia nacional de secretários estaduais de saúde e da comissão tripartite que trata da priorização para aplicação das vacinas sobre o assunto. "Teremos atualizações sobre o assunto nos próximos dias", anunciou.

Educação e segurança pública

Nésio afirmou ainda que os profissionais de Educação também estão entre os grupos que o Estado que priorizar numa eventual compra complementar de doses, ao lado de pessoas com comorbidades e trabalhadores de Segurança Pública. 

"Estamos fazendo gestões junto ao Ministério da Saúde para pressionar que as compras sejam definidas rapidamente. Todo atraso na disponibilidade de doses pode comprometer os resultados esperados no primeiro semestre. Existe muita instabilidade existe no mercado internacional, o país precisa estar preparado para diversos cenários", acentuou o secretário, acrescentando que "o Espírito Santo mantém posição de negociar diretamente com a indústria [caso haja deficiência na disponibilização feita pelo governo federal] para complementar etapas do plano nacional de imunização".

"Recusas e fura-fila"

A enorme ansiedade pela imunização tem feito algumas pessoas, incluindo profissionais de saúde, tentarem "furar a fila" e serem imunizadas antes dos grupos prioritários, o que levou o governo do Estado a publicar uma portaria classificando o ato como falta grave. 

Do outro lado, há os que não querem ser vacinados, levados pela onda de desinformação e fake news sobre alegados malefícios da vacina. Para estes casos, a Sesa "estuda exigir que os trabalhadores que atuarem na saúde pública do Espírito Santo tenham tomado vacina", disse Nésio Fernandes.

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