Sexta, 26 Abril 2024

Votação do piso salarial é mote para o Dia Internacional da Enfermagem no ES

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Sindsaúde/ES

No Dia Internacional da Enfermagem, celebrado nesta quarta-feira (12), a principal reivindicação da categoria é a assinatura dos senadores no requerimento de votação do Projeto de Lei nº 2.564/2021, do senador Fabiano Contarato (Rede), que estabelece os pisos salariais de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras.

Seguindo recomendação da Federação Nacional dos Enfermeiros para evitar aglomerações, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Espírito Santo (Sindsaúde/ES) realizou pequenas manifestações internas nas unidades de saúde, para marcar a data e a reivindicação nacional por remunerações dignas à categoria profissional que mais tem adoecido e morrido durante a pandemia da Covid-19.
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Roberto Silvares, Dório Silva, Infantil, Hospital Geral de Linhares (HGL), Hemocentro, Jayme Santos Neves...trabalhadores de hospitais de todo o Estado, na Capital e no interior, participaram do ato, estendendo faixas e cartazes em alusão ao PL 2.564. Em Linhares, no norte, um grupo pequeno também panfletou no trânsito da cidade.

Articulação em Brasília

Em paralelo, três diretores do Sindsaúde estão em Brasília, onde visitaram os gabinetes dos senadores Marcos do Val (Podemos) e Rose de Freitas (MDB), pedindo apoio objetivo ao PL de Contarato.

Sindsaúde/ES

"Precisamos de 54 assinaturas. Vinte e oito já assinaram e 57 se manifestaram favoráveis em vídeo, incluindo Rose e do Val, mas precisamos das assinaturas deles no requerimento, porque aí é obrigatório que entre em votação", explica a presidente do Sindsaúde, Geiza Pinheiro.

Ato isolado em Vitória

A manifestação ocorrida no centro de Vitória, na parte da manhã, esclarece a presidente do Sindsaúde, Geiza Pinheiro, não é reconhecida pelo sindicato, tampouco pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren/ES), tendo sido realizada por algum grupo isolado. "Desconhecemos quem organizou esse ato", afirma a presidente do Coren/ES, Andressa Barcellos.

Palestras, conferências e oficina

Nas redes sociais, ambas entidades também marcaram a data, com twitaço, vídeos e homenagens.

No Facebook, o Sindsaúde agradeceu "a todos que acordam às 5 da manhã, pegam ônibus lotados e voltam exaustos após turnos de 24h e 48h", que "dedicam seu dia ao paciente: cuidando de seu tratamento, zelando pelo seu estado mental, apoiando sua recuperação e olhando pelo seu último momento", que "sofrem preconceito e não têm seu trabalho devidamente valorizado", a todos "que sucumbiram à pandemia" e "a todos que continuam no combate contra a Covid-19".

Em seu canal no YouTube, o Coren-ES mantém uma programação de duas semanas, iniciada nessa segunda-feira (10), e com encerramento no dia 20 de maio. Entre os palestrantes, oficineiros e conferencistas, estão profissionais e pesquisadores do Espírito Santo e outros estados brasileiros, como a enfermeira e epidemiologista Ethel Maciel, e o senador Fabiano Contarato.

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Comentários: 1

Joaquim Silva em Segunda, 17 Mai 2021 10:42

Eu acho super válida essa luta, o problema é que o pessoal que fez essa tabela acabou extrapolando. Nenhum empregador aguentaria pagar isso para todos os profissionais... OBSERVE o que vou dizer, o caminho dessa luta está errado, o que deveria acontecer é sim estabelecer um plano de carreira para cada uma das categorias, onde o salário aumentaria de acordo com o tempo de serviço e especializações. ex: salario inicial de 2500 para técnicos.. depois de X anos 3000.. depois 3500.. até que um técnico com mais de 20 anos ganhe esses 5.600 que estão pedindo. Os enfermeiros também iriam nessa toada, iniciando ganhando uns 5-6 mil e depois de X anos (uns 20) chegariam a 12-13 mil... isso seria racional e programável. Pessoal, a hora é de nos unirmos, mas de maneira lógica, colocar esse projeto assim é inviável, todos vão ficar contra nós. Imagine assistentes sociais, fisioteraputas, que ganham 3-4-5 mil, eles achariam justo ganhar menos que um técnico EM INÍCIO de carreira? ACORDA ENFERMAGEM

Eu acho super válida essa luta, o problema é que o pessoal que fez essa tabela acabou extrapolando. Nenhum empregador aguentaria pagar isso para todos os profissionais... OBSERVE o que vou dizer, o caminho dessa luta está errado, o que deveria acontecer é sim estabelecer um plano de carreira para cada uma das categorias, onde o salário aumentaria de acordo com o tempo de serviço e especializações. ex: salario inicial de 2500 para técnicos.. depois de X anos 3000.. depois 3500.. até que um técnico com mais de 20 anos ganhe esses 5.600 que estão pedindo. Os enfermeiros também iriam nessa toada, iniciando ganhando uns 5-6 mil e depois de X anos (uns 20) chegariam a 12-13 mil... isso seria racional e programável. Pessoal, a hora é de nos unirmos, mas de maneira lógica, colocar esse projeto assim é inviável, todos vão ficar contra nós. Imagine assistentes sociais, fisioteraputas, que ganham 3-4-5 mil, eles achariam justo ganhar menos que um técnico EM INÍCIO de carreira? ACORDA ENFERMAGEM
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