Quinta, 28 Março 2024

Acusada de mandar matar engenheiro é presa em Rondônia

Acusada de mandar matar engenheiro é presa em Rondônia

A auxiliar de escritório Marilene Santos de Souza, 43 anos, que vai a júri popular pela acusação de ser a mandante da morte do engenheiro Otaviano Gomes Filho, morto em 2009, foi recapturada nessa quarta-feira (7) no município de Buritis, em Rondônia. De acordo com informações do site Rondônia Vip, os policiais militares do município prenderam Marilene após uma denúncia anônima.  



A imagem da acusada foi exibida durante reportagem veiculada nesse domingo (4) no programa Repórter Record, da TV Record. A matéria relembrou o crimeo corrido em março de 2009 no calçadão da Praia de Camburi, em Vitória. Marilene estava foragida da Justiça desde 2009, quando uma falha no processo permitiu que fosse liberada da prisão preventiva mesmo após confessar o mando do crime. 



Segundo reportagem do site, a acusada foi reconhecida por uma pessoa que assistiu a matéria na TV. Ela fez uma denúncia anônima para a polícia, informando que Marilene estava no distrito de Rabo do Tamanduá, zona rural de Buritis (que fica a 311 quilômetros de Porto Velho, capital de Rondônia). Os policiais realizaram a averiguação e confirmaram a denúncia. Marilene foi conduzida ao presídio local, onde aguardará o pronunciamento da justiça. 



Na semana passada, o juiz da 1ª Vara Criminal de Vitória, Marcelo Soares Cunha, determinou a realização do júri popular de três acusados de participação na morte do engenheiro Otaviano Gomes Filho. O juiz pronunciou a auxiliar Marilene Souza, que chegou a confessar na época que encomendou a morte do engenheiro. 



Na mesma decisão, o juiz determinou a manutenção da prisão preventiva dos envolvidos no crime. Além de Marilene, os executores do crime, Emerson Nogueira da Silva e Edmilson Monteiro (vulgo Jorge), também devem aguardar o julgamento atrás das grades. Eles foram pronunciados pelo crime de homicídio duplamente qualificado (cometido mediante pagamento e por não oferecer defesa à vítima). 



As investigações apontaram que Marilene contratou os executores do crime pelo valor de R$ 37 mil. O motivo do crime seria uma desavença entre a auxiliar, que administrava os contratos de aluguel de Vera Lúcia Gomes – irmã da vítima – e o engenheiro. Otaviano Gomes teria descoberto que a acusada desviava dinheiro da família. A partir da descoberta, Marilene teria planejado o assassinato. 

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