Sábado, 18 Mai 2024

Após serrar grades, presos fogem do CDP de Marataízes

Nesta terça-feira (15), durante a contagem de presos do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Marataízes, no sul do Estado, a direção da unidade constatou a fuga de três presos. A suspeita é de que os presos fugiram ainda na noite de segunda-feira (14) depois de serrarem as grades e pularem o muro. 
 
Outra fuga aconteceu na mesma unidade em 12 de agosto. Na ocasião três presos também fugiram após serrarem as grades e pularem o muro. 
 
As tentativas de figa e rebelião no sistema penitenciário têm sido constantes. Somente no último fim de semana duas tentativas de rebelião foram frustradas. 
 
No CDP de São Domingos do Norte, no noroeste do Estado, foi registrado um princípio de rebelião no domingo (13) e no complexo de Viana a tentativa foi na sexta-feira (11). Nos dois casos, as tentativas foram frustradas por conta da chamada de agentes penitenciários que estavam de folga para conter os tumultos. 
 
Os agentes, no entanto, não conseguem conter os tumultos em todos os casos. Em 11 de agosto deste ano, os presos da Penitenciária Estadual de Vila Velha I (PEVV I) fizeram uma rebelião que acabou por destruir a unidade. O motim teria sido iniciado por um preso oriundo do Presídio de Segurança Máxima II (PSMA II), em Viana, transferido após a Operação Mouro, realizada em pelo Grupo Especial de Trabalho em Execução Penal (Getep) e pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ambos do Ministério Público do Estado (MPES), em parceria com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). Os presos estariam insatisfeitos com a constante falta d'água na unidade, com a falta de assistência médica e com a comida azeda que estaria sendo servida aos apenados.
 
Os presos apontados como participantes da quadrilha foram transferidos para outras unidades, que não são de segurança máxima. Na ocasião, um desses apenados que foi transferido para o PEVV I conseguiu, voltando da visita, abrir uma cela que estava com o sistema eletrônico de travamento inoperante. 
 
Assim, ele soltou quatro outros presos que renderam os agentes que estavam na galeria – em número insuficiente para conter o motim – que tiveram de abandonar a unidade enquanto os detentos atearam fogo em colchões. O presídio ficou totalmente destruído por dentro e os 600 presos tiveram de ser transferidos para outras unidades, que também funcionam acima da capacidade. 

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