Sexta, 03 Mai 2024

Bombeiros e peritos participam de reunião na Comissão de Segurança da Assembleia

Os presidentes da Associação dos Bombeiros Militares do Estado (ABMES), João Baptista da Silva; e dos Peritos Papiloscópicos do Estado (Appes), Tadeu Nicoletti, participaram da reunião desta segunda-feira (11) da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa. 
 
Ao colegiado, os presidentes relataram as insatisfações das categorias, que consideram as mais desvalorizadas pelo atual governo. 
 
No fim de 2013, familiares e bombeiros vinculados à ABMES realizaram uma série de atos públicos por realinhamento salarial, reajuste, reposição das perdas salariais dos últimos oito anos e incorporação das escalas especiais. 
 
Na ocasião, João Baptista ressaltou que os bombeiros tinham reajuste abaixo da inflação há oito anos e que o reajuste para a categoria prometido para junho de 2012 não havia sido concedido. 
 
Já os peritos papiloscópicos denunciam o abandono do Departamento de Identificação (Deid) e da usurpação de função, principalmente no interior do Estado. Somente na identificação civil, os peritos realizam cerca de 5 mil atendimentos ao mês. Além da identificação, os peritos também são responsáveis por confecção de atestados de antecedentes, folhas e boletins de antecedentes criminais, identificações de autorias e de vítimas no Departamento Médico Legal (DML), perícias em locais de crimes e acidentes diários. 
 
A Appes também aponta para a usurpação de função, que abre precedentes para o cometimento de fraudes. Em junho deste ano, uma servidora pública do município de Afonso Cláudio, na região serrana, foi presa acusada de vender documentos de identidade por R$ 50. A fraude foi constatada por uma perita papiloscópica com larga experiência em classificações de impressões.
 
A associação cobra o fim da emissão de documentos de identidade por prepostos, já que a prática facilita que haja fraudes documentais e duplicidade de documentos. 
 
A Appes vem há anos alertando para os riscos de emissão de documentos de identidade feitos por pessoas que não são policiais civis. A operação de bases de dados, segundo a associação, não deve ser feita por pessoas sem comprometimento com o serviço público, já que, além dos dados da população, o sistema também é um catálogo dos detentos do sistema penitenciário do Estado.   

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