Quarta, 08 Mai 2024

CEDH divulga nota pública repudiando mortes por armas de fogo no Estado

O Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH) divulgou, nesta quarta-feira (23), uma nota pública repudiando o alto índice de mortes causadas por armas de fogo no Estado. Nos primeiros seis meses deste ano, dos 870 homicídios registrados, 600 foram por meio de armas de fogo, ou seja, quase 70% de todas as mortes violentas no primeiro semestre. 
 
A entidade ressalta que a natureza descartável da vida humana, vinculada a um excludente modelo de socialização das riquezas exigem da sociedade e do Estado a construção de um novo paradigma de segurança pública. 
 
O CEDH salienta que é preciso fortalecer as políticas de desarmamento, uma luta que vem sendo travada pelo próprio CEDH e pelos movimentos de direitos humanos no Estado há anos, sobretudo durante a Campanha Pelo Desarmamento, realizada nas vésperas do Referendo de 2005. 
 
A facilidade de acesso a armas de fogo no País é um das principais causas do elevado número de mortes causadas por elas. De acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a maioria das mortes ocorridas no Estado é causada por armas de fogo. O estudo mostra que, em 2011, 80,8% das mortes foram por arma de fogo, contra 19,2% causadas por outros meios.   
 
Já o Mapa das Armas de Fogo nas Microrregiões Brasileiras, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra o Espírito Santo como um dos mais armados do País, consequentemente, um dos mais violentos. A microrregião de Vitória – composta pelos municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e Viana – ficou em nono lugar no ranking do Ipea de microrregiões mais armadas.

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