Sábado, 18 Mai 2024

Comissão de Segurança da Assembleia debate aumento de efetivo com secretário

Comissão de Segurança da Assembleia debate aumento de efetivo com secretário
O secretário de Estado de Segurança Pública, André Garcia, participou de reunião na manhã desta segunda-feira (14) com a Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa. O titular da pasta foi cobrado a respeito de melhorias na área, a começar pelo aumento do efetivo policial
 
Além do secretário, participaram da reunião o delegado-chefe de Polícia Civil, Joel Lyrio; os deputados Gilsinho Lopes (PR), Josias Da Vitória (PDT), Jamir Malini (PTN), José Esmeraldo (PMDB) e Euclério Sampaio (PDT), que integram a Comissão de Segurança da Casa. Estiveram presentes também representantes de classe das forças de segurança do Estado, que lotaram o Plenário Dirceu Cardoso.
 
O deputado Gilsinho Lopes, presidente do colegiado, cobrou do secretário o aumento no efetivo na Polícia Civil. Ele lembrou que aprovados em concurso para os cargos de delegado de polícia, perito papiloscópico, psicólogo e assistente social ainda aguardam nomeação, que se mostra urgente. “Nós precisamos dar uma resposta aos servidores para que depois não se diga que as categorias estão insufladas contra o Executivo”, alertou Gilsinho.
 
Garcia respondeu que até 2014, 4.350 novos servidores entrarão nas polícias civil, militar e no Corpo de Bombeiros, o que deve diminuir o tempo de resposta às demandas da população.
 
Os membros do colegiado também ressaltaram a necessidade de uma Companhia de Polícia em Jardim Camburi; da nomeação de 40 candidatos que foram aprovados no último concurso da Polícia Civil; e da unificação dos agentes, investigadores e fotógrafos da Polícia Civil. 
 
Desgaste 
 
Os policiais civis se reúnem em assembleia nesta terça-feira (15) para apresentar e deliberar a proposta de reestruturação da Polícia Civil, apresentada pelo governo do Estado e votar sobre as ações de possível paralisação com aprovação de um comando de greve no âmbito da categoria policial, diante de um impasse sobre questões de direito ou que possam trazer prejuízos à categoria por meio qualquer tipo de discriminação. 
 
Existe um desgaste entre os policiais civis e o Estado por conta do quadro de instabilidade recorrente. A Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) descumpriu por três vezes um cronograma estabelecido com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindipol-ES) para apresentação das demandas da categoria. 
 
As negociações passam pela recomposição salarial, que incorpora escalas especiais e diminuição da tabela de referências; unificação dos cargos de agente e investigador de Polícia Civil; e reestruturação da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC). 

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