Sábado, 18 Mai 2024

Corpo de homem é encontrado nas dependências da TV Educativa

Corpo de homem é encontrado nas dependências da TV Educativa
Na noite dessa quarta-feira (14), um corpo foi encontrado no terreno em que funciona a TV Educativa do Estado (TVE-ES). O episódio se soma a outros diversos que vêm sendo denunciados pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES) a respeito da precariedade da Rádio e Televisão Espírito Santo (RTV-ES). 
 
O corpo do homem foi retirado do terreno por volta das 21h30, mas ainda não se sabem as causas da morte. A violência no entorno da TVE, que funciona no Teatro Carmélia Maria de Souza, no bairro Mario Cypreste, em Vitória, vem sendo constantemente pelo Sindipúblicos. Uma jornalista, servidora da TVE, já foi assaltada duas vezes nas imediações do teatro. 
 
A entidade já produziu um relatório sobre a situação de violência e as condições precárias do prédio em que funciona a TVE, que vai ser enviado para as autoridades competentes. O Sindipúblicos vai exigir a retirada dos servidores do local, por conta da falta de segurança. 
 
Recentemente, um usuário de drogas já foi assassinado na calçada do teatro e outro foi queimado nos fundos do prédio e só não morreu porque foi socorrido pelos servidores. 
 
A prefeitura de Vitória destacou dois guardas municipais, que fazem a segurança patrimonial, para o teatro. Na última semana eles evitaram uma invasão ao prédio. Fora das dependências da TVE, no entanto, não há a mesma segurança de dentro. Como o local não tem muros, fica ainda mais exposto. 
 
A situação se agrava nos fins de semana, quando a área da TVE se transforma em um “anexo” do Clube Náutico Brasil, que divide um muro – quebrado – com a emissora. Os frequentadores do baile funk do clube transitam pelos dois locais e alguns fazem uso de drogas dentro da área da TVE. A bilheteria do clube, inclusive, invade a área do órgão. 
 
Dentro da TVE a situação é de precariedade física. As principais denúncias dão conta que faltam equipamentos básicos para a operação dos meios de comunicação, como microfones e ilhas de edição; demora na compra de materiais essenciais para a produção, como fitas de vídeo; monitores analógicos no controle mestre. Eles convivem também com “gambiarras” elétricas nas instalações; infiltrações nas paredes e no teto; e mofo nos estúdios. 
 
Uma escada da TVE-ES está com degraus quebrados há mais de um ano, sem reparo. 

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