Sexta, 17 Mai 2024

Delegacia Regional e SML de Colatina estão em situação precária

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindipol) realizou vistorias na 15ª Delegacia Regional e no Serviço Médico Legal (SML) de Colatina, no noroeste do Estado. Nas duas unidades foi constatada a precariedade dos edifícios, que reflete na prestação de serviço deficiente.



A Delegacia Regional atende a sete municípios da região noroeste do Estado e, apesar disso, o espaço físico é exíguo e precário. No local funcionam as Delegacias Especializadas de Tóxicos; Crimes contra a Vida; Patrimonial; da Mulher; Proteção à Criança, Adolescentes e Idosos; de Infrações e Outras (Dipo); e a Superintendência de Polícia Regional Norte.



No espaço, que já é insuficiente para abrigar todos os policiais e atender satisfatoriamente à população, também funciona a Delegacia de Plantão de Colatina, durante 24 horas e todos os dias da semana, e a Delegacia de Governador Lindenberg, município que fica a 68 quilômetros de Colatina.



A delegacia atende, além de Colatina e Governador Lindenberg, aos municípios de Marilândia, Baixo Guandu, Pancas, Alto Rio Novo e São Domingos do Norte. Apesar disso, no plantão que atende a toda região noroeste tem apenas um delegado, dois investigadores e um escrivão.



O edifício apresenta infiltrações e mofo e instalações elétricas são precárias. Além disso, no mesmo espaço em que funciona a delegacia e por onde circulam os policiais civis, também funciona o almoxarifado, arquivos para inquéritos policiais e guardas de armas, drogas e demais objetos apreendidos em investigações.



SML



O Serviço Médico Legal de Colatina funciona em um edifício distante da 15ª Delegacia Regional e também atende a toda a região noroeste e parte da região serrana. A unidade tem dois rabecões para recolhimento de corpos de vítimas de morte violenta. O terceiro rabecão fica baseado em Barra de São Francisco, também na região noroeste, como retaguarda.



Ao todo, são 16 os municípios atendidos pelo SML de Colatina: Itarana, Itaguaçu, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, São Roque do Canaã, Baixo Guandu, Marilândia, Governador Lindenberg, Pancas, São Domingos do Norte, Alto Rio Novo, São Gabriel da Palha, Barra de São Francisco, Vila Pavão, Água Doce do Norte e Ecoporanga.



A segurança do edifício é feita pelos próprios policiais civis, já que o contrato com a empresa de vigilância foi rompido pela Polícia Civil. No imóvel faltam grades nas portas e janelas, existe mofo e infiltrações nas paredes e parte do reboco está caindo.



Os fios elétricos expostos representam risco de incêndio. Além disso, os extintores estão todos vencidos e jogados no chão do SML.



As gavetas para manuseio de cadáveres apresentam estocagem irregular. O lixo e material orgânico proveniente de uso hospitalar que ficam amontoados em locais inapropriados e expostos ao tempo de forma precária, sendo que esses resíduos sólidos também são descartados na calçada da unidade.



Este descarte irregular e o manuseio incorreto das gavetas em que ficam os cadáveres eleva o risco de contaminação dos policiais civis que atuam na unidade. 

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