Domingo, 19 Mai 2024

Detento confessa assassinato da advogada Eulina Andrade

O Ministério Público do Estado (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Cachoeiro de Itapemirim (sul do Estado) e depois de uma investigação em parceria com a Polícia Civil, identificou Cleyton Caetano como autor do assassinato da advogada Eulina Maria Jaccoud Andrade, ocorrido em 17 de janeiro de 2011. 

 
Eulina foi morta em seu apartamento, com um golpe desferido por objeto perfurante sem que nenhum objeto de valor fosse levado. 
 
O acusado estava detido no Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim (CDPCI) quando relatou o crime da advogada. Cleyton cumpria pena por outro crime no CDP de Vila Velha e foi beneficiado com a saída temporária para as festas de fim de ano. No entanto, em 26 de dezembro ele foi preso acusado de estupro em Cachoeiro e levado para o CDP daquele município. 
 
As investigações do MPES e da Polícia Civil resultaram em informações de que Cleyton seria o assassino de Eulina e foram feitas diligências ao presídio para a tomada de depoimento do acusado, que acabou por confessar o assassinato. 
 
Ainda devem ser realizadas algumas diligências antes da conclusão do inquérito, para que sejam afastadas quaisquer dúvidas a respeito do latrocínio (roubo seguido de morte). 
 
Histórico 
 
Na época do assassinato de Eulina surgiram boatos que davam conta que o assassino seria uma pessoa da família da advogada, que é de família tradicional de Cachoeiro de Itapemirim. A empregada da advogada, na época, Siléia Ventura de Souza, chegou a ser presa por suspeita de participação no crime em 16 de fevereiro de 2011 e foi solta 12 dias depois. A ex-empregada da advogada foi presa sob a alegação de que teria dado depoimentos contraditórios, com o objetivo de atrapalhar as investigações.

 
As investigações iniciais davam conta de que a advogada foi morta com um golpe de objeto cortante e a arma do crime ainda não foi encontrada, nada havia sido subtraído do apartamento da advogada e não havia arrombamento. A hipótese de latrocínio fora descartada, ainda no início das investigações.

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