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Dez meses depois, Capitão Assumção sai da prisão

O capitão da Polícia Militar Lucínio Assumção, que estava preso no Quartel do Comando Geral (QCG), em Maruípe, Vitória, obteve liberdade na noite dessa sexta-feira (22), por força de um habeas corpus. Ele ficou dez meses preso, acusado de participação no movimento de familiares de policiais militares que paralisou o policiamento ostensivo por 22 dias em fevereiro deste ano.
 
Capitão Assumção deixou o QCG às 22 horas, e foi recebido por parentes e amigos no local. Segundo o advogado Tadeu Fraga, da Associação de Cabos e Soldados, outros dois habeas corpus haviam sido favoráveis ao militar, mas ele não obteve liberdade porque “ocorreram alguns equívocos de procedimento por parte do Ministério Público”.
 
Também atrasou o processo, como aponta a defesa do militar, uma ocorrência registrada no Quartel em julho passado, quando a esposa do Capitão Assumção foi impedida de visitá-lo. Na ocasião, o juiz da Vara de Auditoria Militar, Getúlio Marcos Pereira das Neves, alegou danos às instalações do QCG e prática de violência contra militar em serviço.
 
Com a liberdade do Capitão Assumção, o único que permanece preso em regime fechado, pela acusação de participar do movimento, é o policial Nero Soares. Além deles, outros quatro soldados foram presos. A abertura dos inquéritos que geraram as prisões foi considerada, na época, uma medida de viés político. Uma resposta do governo Paulo Hartung à greve, que expôs a fragilidade de sua gestão.

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