Sábado, 04 Mai 2024

Estado pode fechar o ano com queda no índice de homicídios

Estado pode fechar o ano com queda no índice de homicídios
O Estado registrou nos primeiros oito meses deste ano 1.006 homicídios. Apesar de índice ainda ser alto, o número apresenta desaceleração em relação aos anos anteriores. Se a média se manter até dezembro, o Estado pode fechar o ano com redução na taxa de homicídios. 
 
Considerando o período entre janeiro e agosto, que registrou 1.006 homicídios, e a população estimada para 2014, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é de 3.885.049 habitantes, é possível projetar que até o fim do ano o Estado pode registrar 1.507 homicídios. Este número representa uma taxa estimada de 38,7 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. 
 
Apesar de ainda ser alta, esta taxa vem se mostrando em declínio. Utilizando a mesma previsão de população, e o número de homicídios registrado em 2013, que ficou em 1.565, chega-se à taxa de 40 mortes violentas por 100 mil. Usando o dado do Censo Populacional 2010, a taxa sobe em 44 mortes por 100 mil. 
 
Mesmo tendo uma taxa projetada de 38,7 mortes por 100 mil, o índice ainda está muito acima da média nacional, e, certamente, fora dos parâmetros recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que classifica as taxas acima de 10 por 100 mil  como violência epidêmica.
 
Mapa da Violência
 
De acordo com o Mapa da Violência 2014 – os Jovens do Brasil, estudo coordenado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, o Estado permanece na segunda colocação entre os estados mais violentos do País na década estudada (2002 a 2012).
 
O Mapa utiliza dados de 2012 para sistematizar a evolução das mortes violentas em uma década. De acordo com o estudo, entre 2002 e 2012, as taxas de homicídios por grupo de 100 mil habitantes pouco caiu, tendo alternado períodos de pequenas quedas no período com altas em outros anos. 
 
O ano de 2002 registrou taxa de 51,2 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. Em 2003, foi de 50,3, caindo para 49,4 e 46,9 em 2004 e 2005. A partir de 2006, até o ano de 2009 a taxa aumentou, só tendo registrado nova queda em 2010 e permanecendo em queda nos anos seguintes, de 2011 e 2012. 
 
Os anos de aumento acentuado nas taxas de homicídios coincidem com o período do governo Paulo Hartung (2003 a 2010), reeleito para mandato de quatro anos. A média de homicídios no governo Hartung é de 52 mortes por 100 mil. Já considerando os dois primeiros anos de governo Renato Casagrande (2011 e 2012), esta média fica em 47,3, uma queda de 4,7% em relação ao governo peemedebista 

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