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Espírito Santo registrou 844 homicídios por arma de fogo em 2022

Índice é o segundo menor no período de dez anos, segundo dados do Atlas da Violência 2024

O Espírito Santo registrou 844 homicídios por arma de fogo em 2022, segundo levantamento do Atlas da Violência 2024, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), que traz dados que abarcam o período de 2012 a 2022. Trata-se do segundo menor índice nesse espaço de tempo. O maior foi em 2012, quando aconteceram 1,3 mil homicídios por arma de fogo. O menor, em 2019, com 786. Em todo o Brasil, foram registrados 33,5 mil homicídios por arma de fogo.

O índice de 2022 coloca o Espírito Santo em uma taxa de 20,3 de homicídios por arma de fogo a cada 100 mil habitantes. O estado com maior número de homicídios por arma de fogo foi a Bahia, com 5,5 mil. Os demais são Pernambuco (2,7 mil), Rio de Janeiro (2,6 mil), Ceará (2,4 mil), Pará (2 mil), Paraná (1,8 mil), Minas Gerais (1,7 mil), São Paulo (1,7 mil), Rio Grande do Sul (1,4 mil), Maranhão (1,3 mil), Amazonas (1,1 mil), Goiás (1 mil), Rio Grande do Norte (966), Paraíba (918) e Alagoas (848).

Apesar de estar em 16º lugar no número de homicídios por arma de fogo em 2022, quando se trata da proporção de homicídios por arma de fogo, o Espírito Santo sobe para o 11º, com 73,6. O primeiro colocado é Sergipe, com 83,9. Em seguida vem Paraíba (83,1), Rio Grande do Norte (82,8), Bahia (82,5), Ceará (82,2), Amapá (81,6), Pernambuco (80,3), Piauí (76,7), Rio Grande do Sul (75,2) e Alagoas (74,6).
Já o número total de homicídios no Espírito Santo é de 1,1 mil, deixando o estado em 14º lugar. Em primeiro lugar está a Bahia, com 6,7 mil. Posteriormente, Rio de Janeiro (3,7 mil), Pernambuco (3,4 mil), São Paulo (3,2 mil), Ceará (3 mil), Pará (2,9 mil), Minas Gerais (2,6 mil), Paraná (2,6 mil), Rio Grande do Sul (1,9 mil), Maranhão (1,9 mil), Amazonas (1,7 mil), Goiás (1,6 mil) e Rio Grande do Norte (1,1 mil).
O Atlas da Violência também traz o número de homicídios estimados, ou seja, os registros oficiais em que a causa básica do óbito, segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), era definida como agressão ou morte por intervenção legal, o que tradicionalmente é denominado no levantamento como homicídio.

No entanto, de acordo com a pesquisa, entre 2012 e 2022, 131,5 mil pessoas morreram de morte violenta sem que o Estado conseguisse identificar a causa básica do óbito, se decorrente de acidentes, suicídios ou homicídios, portanto, tratam-se das chamadas Mortes Violentas por Causa Indeterminada (MVCI).

Neste quesito, o Espírito Santo fica em 13º lugar, com 1,3 mil homicídios no ano de 2022. O primeiro colocado é a Bahia, totalizando 7 mil. Depois vem São Paulo (5,6 mil), Rio de Janeiro (4,6 mil), Pernambuco (3,6 mil), Ceará (3,6 mil), Minas Gerais (3,1 mil), Pará (2,9 mil), Paraná (2,7 mil), Rio Grande do Sul (2 mil), Maranhão (1,9 mil), Amazonas (1,8 mil) e Goiás (1,7 mil).

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