Sexta, 29 Março 2024

Gilsinho Lopes cobra esclarecimentos sobre funcionamento da Epen

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Além de pedir investigações sobre os contratos firmados entre a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e a empresa 7Lan Comércio e Serviços Ltda., o deputado Gilsinho Lopes (PR) também vem requerendo da Sejus informações sobre o funcionamento da Escola Penitenciária do Espírito Santo (Epen), mas sobre esse questionamento também não tem respostas. O parlamentar reivindica que seja feita uma prestação de contas no órgão.
 
Dentre os esclarecimentos que o deputado pleiteia está o fato de que servidores sem qualificação técnica estariam ministrando cursos na Escola. Ele questiona porque uma servidora lotada na Epen como auxiliar de serviços gerais, ou seja, uma funcionária da limpeza teria recebido R$ 9 mil para ministrar aulas. 
 
O parlamentar também teve notícias que dão conta que um dos motoristas do coronel José Tadeu Simões Speck teria recebido R$ 24 mil para dar aulas, sem curso de qualificação. Há ainda denúncias de que uma secretária do mesmo coronel teria recebido R$ 30 mil para ministrar aulas. 
 
As denúncias que chegaram ao deputado engrossam uma série de outros casos que ele vem relatando durante as sessões na Assembleia Legislativa. Na sessão desta quarta-feira (19) o parlamentar se opôs à exoneração do subsecretário de Estado da Justiça para Assuntos Administrativos, Marcos Antônio Costa dos Santos. 
 
Gilsinho disse que até o dia 30 de setembro devem ser exoneradas da Sejus “as pessoas que não compactuaram com o sistema”. Também devem ser exonerados o diretor de Inteligência da Sejus, tenente-coronel Douglas Caus, e o diretor de Inspeção e Controle das Unidades Prisionais, Rodrigo Bernardo Ribeiro Pinto. 
 
Os dois servidores auxiliaram o trabalho do delegado Rodolfo Laterza, chefe da Operação Pixote, ao entregarem as filmagens do circuito de videomonitoramento do Complexo de Xuri, em que permanece presa a ex-diretora-presidente do Instituto de Atendimento Socioeducativo, Silvana Gallina, que mostram a diretora de Ressocialização, Quézia Cunha, entregando um celular a Gallina dentro da cela em que ela está detida. 

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