Domingo, 19 Mai 2024

Governo deve criar mais 200 vagas de investigador de Polícia Civil

Durante a sessão desta quarta-feira (6) na Assembleia Legislativa, o deputado Gilsinho Lopes (PR) voltou a falar da necessidade de criação de mais cargos de investigador de Polícia civil para atender a demanda do Estado. O parlamentar ressaltou que a falta de investigação de crimes está atrelada à impunidade. 

 
Atendendo ao pedido dos deputados, representando os policiais civis, o governo no Estado nomeou mais 25 investigadores do concurso de 1993, que garantiram o direito de ocupar as vagas. No entanto, ainda existem mais de 200 processos de outros concursados na Procuradoria Geral do Estado (PGE), para os quais não existem vagas. Por conta disso, o governador enviou mensagem à Assembleia solicitando a aprovação da criação de mais 200 vagas para acomodar os investigadores. 
 
Gilsinho Lopes ressaltou que atualmente as delegacias têm acumulado diversos inquéritos de crimes contra o patrimônio e estelionato, por exemplo, que não são investigados por falta de pessoal. “O quadro atual é de 1990 e só o governo atual está priorizando a realização de concursos. Precisamos preencher a lacuna de 23 anos”, disse o parlamentar. 
 
O deputado também elogiou o governo Renato Casagrande pelo investimento em recursos humanos, com a realização de concursos públicos. No entanto, Gilsinho ponderou que ainda existe a evasão de policiais civis, como delegados e escrivães, que deixam a Polícia Civil em busca de melhores oportunidades. 
 
Em relação à falta de efetivo na PC e à necessidade de recomposição dos quadros, o deputado lembrou da Delegacia de Costumes e Diversões (Decodi), responsável por fiscalizar espetáculos e diversões públicas, que conta com dez policiais, o que impede que o trabalho da unidade seja ampliado para melhor atender à população.  
 
  

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