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Governo acena para reajuste a oficiais investigadores de Polícia

Seger e Sep se comprometeram a fazer estudo de impacto financeiro

Sindipol

A gestão do governador Renato Casagrande (PSB) acenou para a possibilidade de conceder o reajuste de 18% pleiteado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol/ES), atualizando a tabela de subsídios do oficial investigador de Polícia. Em reunião realizada nessa terça-feira (9) com a entidade, representantes da Secretaria Estadual de Gestão e Recursos Humanos (Seger) e da Secretaria de Economia e Planejamento (SEP) informaram que irão fazer os cálculos de impacto financeiro.

“A reunião foi boa. Acho que eles não conheciam nossa perspectiva de forma ampla. Foi possível explicar o porquê do nosso pleito”, avalia o diretor de Relações Institucionais do sindicato, Humberto Mileip. O compromisso firmado pelas secretarias é visto como um avanço, pois no mês de novembro, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (Podemos), havia informado para a entidade que o Governo do Estado não pretendia atender o pleito.

Humberto destaca que, mesmo com esse compromisso, é impossível que a reivindicação seja atendida este ano, já que o recesso parlamentar tem início na semana que vem. Além disso, ele salienta que o cálculo de impacto financeiro é feito pela Seger, o que acredita ser mais rápido, porém, o cálculo atuarial é elaborado por uma empresa contratada, com prazo de 30 dias. Este último, explica, é feito somente com aprovação do pleito e trata-se de uma projeção da perspectiva de futuro a curto, médio e longo prazo.

As secretarias não deram um prazo para a apresentação dos estudos, mas a expectativa do sindicato é de que, até o final de janeiro, a Seger apresente o de impacto financeiro. Caso isso não aconteça, aponta Humberto, a categoria vai se mobilizar novamente.

O reajuste reivindicado vai ao encontro da implementação da Lei nº 14.735/2023, a Lei Orgânica Nacional da categoria, aprovada em 2023. Uma das mudanças registradas no Espírito Santo foi a unificação dos cargos de agente, investigadores e escrivães, criando, então, o de oficial investigador de Polícia, o que deu mais autonomia e outras atribuições, como a de gestão, conforme aponta o presidente do Sindipol, Aloísio Fajarbo.

Com a informação dada por Marcelo Santos de que o Governo do Estado não atenderia o pleito, foram feitas algumas manifestações no Estado. Humberto recorda que, com a aprovação da lei, a gestão de Casagrande se comprometeu a dialogar com a categoria no início deste ano, mas isso não aconteceu, e ainda que o governo fez reajustes salariais para outros servidores, como policiais penais, professores, delegados e auditores fiscais.

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