Homicídios recuam na Capital, mas explodem na Grande Vitória e interior
Nas últimas semanas, o governo vem, com a ajuda da imprensa, vem dando ampla publicidade à queda da na taxa de homicídios no Estado, com atenção especial a Vitória - principal vitrine do governo. Se os dados são críveis, pode até ser que houve redução das mortes na Capital, mas nos demais municípios da Grande Vitória e no interior os índices continuam em ascensão.
Segundo dados da Secretaria de Estado de Segurança (Sesp), de janeiro a maio deste ano o Estado registrou 665 homicídios, o que corresponde a pouco mais de quatro mortes por dia. Projetando a este número para o ano, chega-se ao número de 1.606 mortes, o equivalente a taxa de 41,3 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. Apesar da euforia, a taxa projetada para 2015 é maior do que a registrada em 2014 que, segundo a Sesp, ficou em 39 por 100 mil.
Neste contexto, a taxa estimada para Vitória – que registrou 32 homicídios de janeiro a maio – é de 21,7 mortes por 100 mil em 2015. A realidade, no entanto, é bem diferente dos municípios do entorno.
Vila Velha, com 88 homicídios de janeiro a maio deste ano, pode fechar 2015 com taxa de 45,4 homicídios por 100 mil; Cariacica, com 55,8 por 100 mil; e Serra com 76,6 homicídios por 100 mil habitantes.
No interior, a realidade não é muito diferente. Linhares, no norte do Estado, pode fechar o ano de 2015 com 54,4 mortes por grupo de 100 mil habitantes; e São Mateus, na mesma região, com 65,4. Pinheiros, também no norte, tem situação ainda mais preocupante. Nos primeiros cinco meses do ano,o município registrou 14 homicídios, o que dá uma taxa projetada de 124,6 mortes por 100 mil e o coloca, sem dúvidas, entre os mais violentos do Estado.
A diferença entre os números de Vitória e os outros municípios mais adensados é que a Capital funciona como uma vitrine do Estado para o resto do País. Por isso, o aparato de segurança fica concentrado no município, deixando os outros descobertos.
Além disso, é em Vitória que estão concentrados os serviços de investigação e a tecnologia no combate ao crime.
Politicamente, pode ser uma estratégia do governador Paulo Hartung (PMDB) concentrar os serviços de segurança na Capital, já que é o local em que ele precisa angariar capital político, diferentemente do interior do Estado, em que ele tem uma imagem relativamente consolidada. Os resultados das urnas nas eleições de 2014 refletem a estratégia do governador, que venceu a eleiçào no interior, com larga vantagem, mas perdeu na Grande Vitória.
Segundo dados da Secretaria de Estado de Segurança (Sesp), de janeiro a maio deste ano o Estado registrou 665 homicídios, o que corresponde a pouco mais de quatro mortes por dia. Projetando a este número para o ano, chega-se ao número de 1.606 mortes, o equivalente a taxa de 41,3 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. Apesar da euforia, a taxa projetada para 2015 é maior do que a registrada em 2014 que, segundo a Sesp, ficou em 39 por 100 mil.
Neste contexto, a taxa estimada para Vitória – que registrou 32 homicídios de janeiro a maio – é de 21,7 mortes por 100 mil em 2015. A realidade, no entanto, é bem diferente dos municípios do entorno.
Vila Velha, com 88 homicídios de janeiro a maio deste ano, pode fechar 2015 com taxa de 45,4 homicídios por 100 mil; Cariacica, com 55,8 por 100 mil; e Serra com 76,6 homicídios por 100 mil habitantes.
No interior, a realidade não é muito diferente. Linhares, no norte do Estado, pode fechar o ano de 2015 com 54,4 mortes por grupo de 100 mil habitantes; e São Mateus, na mesma região, com 65,4. Pinheiros, também no norte, tem situação ainda mais preocupante. Nos primeiros cinco meses do ano,o município registrou 14 homicídios, o que dá uma taxa projetada de 124,6 mortes por 100 mil e o coloca, sem dúvidas, entre os mais violentos do Estado.
A diferença entre os números de Vitória e os outros municípios mais adensados é que a Capital funciona como uma vitrine do Estado para o resto do País. Por isso, o aparato de segurança fica concentrado no município, deixando os outros descobertos.
Além disso, é em Vitória que estão concentrados os serviços de investigação e a tecnologia no combate ao crime.
Politicamente, pode ser uma estratégia do governador Paulo Hartung (PMDB) concentrar os serviços de segurança na Capital, já que é o local em que ele precisa angariar capital político, diferentemente do interior do Estado, em que ele tem uma imagem relativamente consolidada. Os resultados das urnas nas eleições de 2014 refletem a estratégia do governador, que venceu a eleiçào no interior, com larga vantagem, mas perdeu na Grande Vitória.
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