Junto com o soldado Nero Walker da Silva Soares, preso em junho deste ano, o capitão é o único que ainda está preso em regime fechado acusado de participação no movimento.
A decisão do juiz considera que, além das ações a que já responde, ao militar também é imputada a acusação de danos às instalações do QCG e a prática de violência contra militar em serviço. Ele alegou que as notícias dando conta de que o capitão não se adequa à regras de hierarquia e disciplina internas da corporação – desrespeitando-a , em tese, no recinto do próprio Presídio Militar –, recomendam a manutenção da prisão.
Visitas
Até mesmo as visitas ao capitão Assumção chegaram a ser prejudicadas neste período em que ele se encontra preso. A mulher do militar, que reside em Ecoporanga, no noroeste do Estado, esteve no QCG no fim de julho para visitar o marido quando, ao tentar acesso ao quartel, foi informada pelo sargento que fazia a triagem dos visitantes que não poderia entrar por uma pane no computador que teria a lista de autorizações para visita.
Na ocasião, a Associação de Cabos e Soldados do Estado (ACS/PMBM-ES) apontou que a privação de visitas é temerária, já que é o momento de o militar aliviar o sofrimento e a tensão por conta da situação.

