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Justiça nega pedido de relaxamento da prisão de Capitão Assumção

O juiz da Vara de Auditoria Militar, Getúlio Marcos Pereira das Neves, negou pedido de relaxamento da prisão ao capitão da PM Lucínio Assumção, preso no Quartel do Comando Geral (QCG), em Maruípe, Vitória, desde fevereiro deste ano. O militar foi preso acusado de participação no movimento de familiares de policiais militares que paralisou o policiamento ostensivo por 22 dias em fevereiro.

Junto com o soldado Nero Walker da Silva Soares, preso em junho deste ano, o capitão é o único que ainda está preso em regime fechado acusado de participação no movimento.

A decisão do juiz considera que, além das ações a que já responde, ao militar também é imputada a acusação de danos às instalações do QCG e a prática de violência contra militar em serviço. Ele alegou que as notícias dando conta de que o capitão não se adequa à regras de hierarquia e disciplina internas da corporação – desrespeitando-a , em tese, no recinto do próprio Presídio Militar –, recomendam a manutenção da prisão.

Visitas

Até mesmo as visitas ao capitão Assumção chegaram a ser prejudicadas neste período em que ele se encontra preso. A mulher do militar, que reside em Ecoporanga, no noroeste do Estado, esteve no QCG no fim de julho para visitar o marido quando, ao tentar acesso ao quartel, foi informada pelo sargento que fazia a triagem dos visitantes que não poderia entrar por uma pane no computador que teria a lista de autorizações para visita.

Na ocasião, a Associação de Cabos e Soldados do Estado (ACS/PMBM-ES) apontou que a privação de visitas é temerária, já que é o momento de o militar aliviar o sofrimento e a tensão por conta da situação.  

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