Sexta, 03 Mai 2024

??ltimo condenado pela morte de ex-prefeito de São Gabriel da Palha é preso

O último foragido pela morte do ex-prefeito de São Gabriel da Palha (noroeste do Estado) foi preso. O médico Edvaldo Lopes de Vargas – pai do atual prefeito do município, Henrique Vargas (PRP) – foi preso nessa quarta-feira (10), em cumprimento a um mandado de prisão, quando deu entrada no hospital da Unimed em Colatina, também no noroeste do Estado. 
 
Informações dão conta que Edvaldo está internado na unidade sob escolta de dois policiais, com quadro agravado de Mal de Alzheimer e doença de Parkinson. Ele foi condenado a 18 anos de prisão em regime fechado. 
 
O processo que apurou a morte do ex-prefeito tramitou por 28, transitando em julgado em agosto deste ano. Cassaro foi assassinado em 3 de abril de 1986, em Vitória, com dois tiros de revólver, disparados pelas costas e na cabeça. Ele se encontrava dentro de um carro quando saía em companhia de seu filho, o ex-deputado estadual Arildo Cassaro, e seu sobrinho, Evaldo de Castro, quando foi emboscado, no bairro Goiabeiras, na Capital.
 
Além de Edvaldo, foram condenados pelo crime e estão presos Carlos Smith Frota, condenado a 15 anos de reclusão em regime fechado; Jorge Antônio Costa, também condenado a 15 anos; Fernando Lourenço de Martins, condenado a 17 anos de prisão; e Luiz Carlos Darós, o “Rosquete”, condenado a 17 anos de prisão em regime fechado. 
 
O ex-prefeito Anastácio Cassaro foi morto, na noite do dia 3 de abril de 1986, com dois tiros de revólver, disparados pelas costas e na cabeça. O pistoleiro fugiu num Chevette branco, sem placa, acompanhado de um comparsa. 
 
Em abril de 1986, dia da execução, Cassaro estava na Capital para finalizar detalhes da organização da Festa do Café, em São Gabriel da Palha, preparando a visita do presidente da República, atual senador José Sarney. Naquela noite, o prefeito passara na casa do seu filho, como era de costume, para seguir viagem. Como consequência da visita, Anastácio Cassaro foi executado com dois tiros à queima roupa. Seu sobrinho foi baleado com dois tiros – um em cada perna.
 
Durante as investigações policiais, revelou-se que o crime foi encomendado pelo que foi conhecido por um “Consórcio de Crime”, com interesses políticos no assassinato do prefeito. Exatamente por esta condição é que se consegue entender a demora na resolução do crime. O processo se arrastou por vários anos, sendo que a última testemunha só foi ouvida em 1998, ou seja, 12 anos após o fato.
 
A denúncia foi apresentada pela então representante do Ministério Público Estadual (MPES), promotora de Justiça Magda Regina Lugon, à 3ª Vara Criminal de Vitória. Todos os citados no processo nº 024.890.235.393 foram indiciados. O juiz criminal da época, Paulo Nicola Copolillo, recebeu a denúncia e determinou a prisão, dos acusados, no dia 15 de abril de 1986, 12 dias após o evento criminoso. 

Veja mais notícias sobre Segurança.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Sexta, 03 Mai 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.seculodiario.com.br/