Quinta, 25 Abril 2024

Peritos cobram fotografias de digitais em cenas de crime

A Associação dos Peritos Papiloscópicos do Estado (Appes) vem requerendo ao chefe de Polícia, Joel Lyrio, que designe uma equipe de peritos fotográficos para acompanhar a perícia papiloscópica em locais de crimes. São esses profissionais os responsáveis pela coleta de impressões digitais em cenas de crime, essenciais para apontar a autoria dos delitos. 

 
Atualmente, nenhum dos 14 peritos fotográficos do Estado está lotado no Departamento de Identificação, portanto, não existe registro fotográfico das impressões colhidas nas cenas de crimes. O que é realizado nos locais é o registro fotográfico da constatação da existência dos fatos delituosos. 
 
Quem explica a importância do registro fotográfico da perícia papiloscópica é o presidente da Appes, Antônio Tadeu Nicoletti. Ele conta que a impressão colhida no local do crime e registrada no laudo da perícia papiloscópica, porém sem registro fotográfico, pode ser facilmente contestada pelo advogado do acusado de determinado crime. “A falta do registro enfraquece a perícia, em caso de contestação, é a palavra do perito [através do laudo] contra a do advogado”.
 
Como os pedidos dos peritos papiloscópicos não tiveram resposta, na próxima semana, os policiais devem bloquear as viaturas nos locais de cenas de crimes até a chegada de um profissional da perícia fotográfica para registrar os locais periciados por peritos papiloscópicos. 
 
Além disso, a falta de registro fotográfico da perícia papiloscópica deve ser informada pela Appes ao Ministério Público Estadual (MPES).  

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