Sexta, 17 Mai 2024

PMs que patrulham Jardim da Penha e Jardim Camburi têm celulares recolhidos

PMs que patrulham Jardim da Penha e Jardim Camburi têm celulares recolhidos
A “guilhotina” que o atual governo Paulo Hartung (PMDB) está aplicando nos gastos pode deixar a população dos bairros Jardim da Penha e Jardim Camburi, os mais adensados de Vitória, ainda mais insegura. Os telefones utilizados por policiais da Patrulha da Comunidade destes bairros foram recolhidos pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) por contenção de despesas.



Estes telefones funcionavam como uma “linha direta” entre os moradores e os policiais que faziam o policiamento ostensivo nos bairros. Agora, para reportar crimes ou atividades suspeitas, os moradores precisam ligar para o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), no número 190.



A mesma situação ocorreu no início deste ano – e do atual mandato de Hartung – quando 54% dos smartphones utilizados pelas equipes da Polícia Militar que atuam nos bairros foram recolhidos, o que equivale a cerca de 800 aparelhos.



Os aparelhos eram destinados a policiais que faziam policiamento a pé, de bicicleta ou a cavalo e serviam para que os PMs acessassem o banco de dados da Sesp para verificar dados dos cidadãos. Os telefones complementavam o serviço das viaturas, que já são dotadas de computador de bordo.



Os telefones foram adquiridos no ano de 2013, pelo ex-governador Renato Casagrande (PSB) para reforçar o aparato de segurança de policiais que fazem o serviço fora das viaturas. André Garcia também era o secretário na época e chegou a declarar para a imprensa que para que seja reduzida a violência é essencial que sejam contratados policiais e que seja feito investimento em tecnologia.



Na época o secretário também declarou que o fato de os policiais estarem conectados e interligados à base e ao banco de dados proporcionaria mais agilidade à polícia, reduzindo a impunidade. O mesmo secretário que enalteceu o uso os aparelhos é o que determina a retirada deles de circulação.



Além disso, o uso do smartphone aproximava as comunidades das equipes que faziam o policiamento em cada região. Os crimes ocorridos nos bairros poderiam ser reportados diretamente aos policiais que atuavam nas comunidades, desafogando, assim, a rede Ciodes.

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