Sexta, 17 Mai 2024

Polícia Civil vai iniciar curso de formação de delegados no mês de junho

 

A Polícia Civil do Estado instituiu, de acordo com ordem de serviço publicada na edição desta terça-feira (12) do Diário Oficial do Estado, o Curso de Formação Profissional para Delegado de Polícia Civil 2014. O curso só foi instituído com cinco meses do novo governo, apesar de os delegados aprovados no concurso de 2013 terem sido nomeados pelo ex-governador Renato Casagrande em 2014. As aulas iniciam em 24 de junho e têm previsão e término em 1 de dezembro.

 

 

 

Em outubro do ano passado Casagrande nomeou 24 delegados de polícia aprovados em concurso. Os servidores não iniciaram o curso de formação da Academia de Polícia Civil do Estado (Acadepol), que dura de quatro a seis meses, no governo anterior.

 

 

 

Os delegados tinham esperança de que o novo governo daria início à formação no início deste ano. No entanto, o governo Paulo Hartung (PMDB) anunciou um austero pacote de cortes de gastos, que acabou afetando as atividades da Acadepol.

 

 

 

Como o curso não foi iniciado e os delegados precisavam trabalhar 24 deles permaneceram nas delegacias da Grande Vitória, apenas observando o trabalho dos outros policiais. Como já são servidores públicos nomeados, os delegados – que agora iniciam o curso de formação – recebem metade do vencimento a categoria (algo em torno de R$ 4,5 mil), mas não podem, por exemplo, portar arma, tomar depoimentos ou exercer qualquer atividade inerente ao cargo de delegado.

 

 

 

No mesmo período em que os delegados nomeados estão impedidos de atuar por falta de curso de formação, 23 delegacias no Estado estão fechadas ou funcionando parcialmente por falta de delegado.

 

 

 

O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado (Sindepes), Rodolfo Queiroz Laterza, chegou a enviar à delegada-chefe da Polícia Civil, Gracimere Gaviorno, um ofício alertando para os riscos que trazem o efetivo deficiente de delegados no Estado.

 

 

 

No documento, o delegado relatou que nas regiões norte e noroeste do Estado há prevalência de uma situação de abandono de décadas, quanto às mais básicas necessidades administrativas, operacionais e materiais unidades policiais. Em alguns casos, até mesmo delegacias especializadas, regionais e distritais estão totalmente esvaziadas na capacidade operacional, devido à má distribuição do efetivo de policiais e de delegados de polícia.

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