Agentes de suporte educacional deflagram greve por tempo indeterminado
O Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos) publicou o comunicado de greve dos agentes de suporte educacional (ASE), por tempo indeterminado, nesta quarta-feira (23). A greve vai ser iniciada na segunda-feira (28) e é resultado das negociações frustradas com o governo do Estado e com a Secretaria de Estado da Educação (Sedu).
A categoria vem expondo a lista de reivindicações há algum tempo, por isso, foram realizadas diversas reuniões com secretários e representantes do governo, mas até o momento não houve nenhuma resposta, principalmente, sobre o cumprimento da Lei Estadual 637/12, que traz o enquadramento dos agentes.
Os profissionais da área avaliam que não pertencem ao magistério, portanto, a justificativa da Seger em tratá-los apenas quando os demais educadores forem contemplados na Nova Política de Gestão de Pessoas do governo, não os atende. Os ASE atuam em cargos administrativos, essenciais para o funcionamento das escolas, mas recebem cerca de 50% menos que os comissionados que exercem a mesma função.
Dentre as reivindicações da categoria está a equiparação salarial com os assistentes de Gestão, passando os salários dos ASE de R$ 1.150 para R$ 1.550. Também reivindica a aprovação do Plano de Cargos e Salários e o imediato concurso público.
Os agentes também reclamam que não recebem auxílio alimentação. No entanto, os servidores em designação temporária (DT) recebem o benefício o que, segundo a categoria, demonstra que a gestão valoriza os comissionados e apadrinhados políticos em detrimento dos servidores efetivos.
Também existem situações de assédio moral, que muitos agentes estão sofrendo, além o acúmulo de atribuições e desvio de função, como terem de substituir professores.
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