Domingo, 28 Abril 2024

Aracruz Celulose é obrigada pela Justiça a reintegrar mais um trabalhador

A Justiça determinou a reintegração de mais um trabalhador da Aracruz Celulose (Fibria) que havia sido demitido indevidamente. Miguel Corona foi readmitido dois anos após ser dispensado, mesmo estando doente em decorrência da atividade que exercia. 
 
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química e de Papel (Sinticel), Miguel trabalhava no setor do picador de madeira, em uma atividade de alto impacto. A entidade ressalta que as manutenções dos equipamentos são apenas corretivas e não preventivas, e os maquinários e ferramentas nem sempre são adequados para as realizações das atividades.
 
Além do grande esforço para a realização das atividades, Miguel trabalhava em condições precárias. Essas condições, aliadas à pressão da empresa por resultados, fez com que ele sofresse um acidente de trabalho quase fatal. 
 
A empresa, no entanto, aplicou uma advertência no trabalhador, atribuindo a culpa a ele, mas a Justiça do Trabalho, em duas instâncias, reconheceu que a culpa pelo acidente foi exclusiva da empresa.
 
Além do acidente, o trabalhador desenvolveu uma lesão na coluna e no cotovelo enquanto trabalhava no picador, local onde o trabalho é pesado, com uso de equipamentos como alavancas e motosserra. Ainda assim, ele foi demitido em 2012, mas entrou com uma ação contra a empresa requerendo a reintegração e o pagamento de benefícios. 
 
A Aracruz, além de obrigada a reintegrar o trabalhador, foi condenada a indenizar o operário pelos danos materiais, morais e estéticos em decorrência do acidente e doenças ocupacionais.   

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