Na assembleia, os servidores vão deliberar se realizam uma paralisação geral para cobrar a revisão anual dos vencimentos, a instituição de uma data-base e o pagamento do auxílio-alimentação. O fórum congrega 17 sindicatos e associações representativas de servidores.
Para as entidades, o próprio governo já admite que essa crise não é do tamanho que tentou plantar, prevendo um superávit superior R$ 1 bilhão no fim de 2015. Ainda assim, a equipe de Hartung se recusa a negociar e conceder aos servidores a revisão anual dos salários.
Para o Fespes, o discurso do caos que o governo Paulo Hartung tem feito desde que assumiu a gestão, em janeiro deste ano, não justifica a falta de recomposição salarial e as ameaças de demissões dos servidores públicos. Os servidores do Estado entendem que a recomposição é de suma importância e que a não concessão do reajuste pode gerar grave crise institucional.
O fórum também questiona os argumentos de crise que o governo tenta incutir na opinião pública. Para a entidade, enquanto o governo nega aos servidores uma garantia constitucional, que é a revisão anual, continua garantindo verba a grupos políticos e econômicos escolhidos a dedo. Em contrapartida, o governo continua cortando verbas para áreas essenciais, como saúde, educação e segurança. Os servidores entendem que é preciso o governo mudar sua política econômica e fiscal, garantindo igualdade no tratamento a todos.