Definição sobre o pagamento dos funcionários da Acadis fica para a próxima semana

Os pagamentos das rescisões trabalhistas dos funcionários da Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis) deve demorar alguns dias até ser liberado. Em reunião na tarde desta sexta-feira (19), o Sindicato dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas (Sindiagências-ES) achou por bem debater com funcionários de todos os setores que atuam na Acadis antes de tomar uma decisão sobre o acordo entre a Acadis, Instituto de Atendimento Socioeducativo do Estado (Iases) e os trabalhadores. 

 

Quem conta é o defensor público Bruno Pereira do Nascimento, interventor dos contratos entre a Acadis e o Iases. Ele diz que, na última terça-feira (16), em reunião entre representantes do governo, do Iases, da Acadis, do sindicato e do Ministério Público do Trabalho (MPT) ficou acordado que os pagamentos dos avisos prévios indenizados de 100 funcionários do Centro Socioeducativo (CSE) de Cariacica e 70 da Unidade de Internação Norte, em Linhares seriam feitos, do menor para o maior valor. 

 

Ele ressalta que alguns depósitos de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) já estavam sendo feitos e que as carteiras de trabalho estavam sendo recolhidas para realização da rescisão contratual. 

 

No entanto, em reunião nesta sexta-feira o Sindiagências achou melhor discutir com representantes de todos os funcionários da Acadis antes de tomar uma decisão final. O defensor conta que, por isso, não está mais sendo feito o recolhimento das carteiras de trabalho. 

 

Ele acrescentou que nesta segunda-feira (22) o sindicato deve entrar em contato para acenar com uma data para nova reunião, assim que realizar assembleia geral com os trabalhadores, que ainda deve ser convocada. 

 

O caso dos trabalhadores do Instituto Capixaba de Integração Socioeconômica dos Cidadãos (Icisec), organização social (OS) responsável pela gestão da Unidade Regional Sul, em Cachoeiro de Itapemirim, no entanto, ainda deve ser definido, já que o último repasse do Iases para o instituto foi barrado pela Justiça. 

 

Na última semana os funcionários da Acadis denunciaram que poderiam não ter os avisos prévios indenizados e que seriam obrigados a assinar o documento com data retroativa. Os trabalhadores também não tinham certeza se o FGTS estava sendo depositado.