Quinta, 25 Abril 2024

Depois de deflagrarem greve, agentes se Suporte Educacional são chamados para reunião

Os agentes de Suporte Educacional (ASE), que deflagraram greve, se reuniram na sexta-feira (25) com os secretários de Gestão e Recursos Humanos, Pablo Rodnitzky; e de Educação, Klinger Barbosa; além do subsecretário de Inovação na Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Charles Almeida; e da gerente do setor de Carreiras e Desenvolvimento do Servidor, Heyde dos Santos Lemos. Na pauta estava a apresentação das etapas do cronograma de alinhamento que já foram cumpridas. 
 
Os secretários alegaram que, do cronograma estabelecido, o governo já realizou o levantamento da base de dados; estudo técnico e financeiro; reunião com entidade representativa dos servidores; e grupo de trabalho, para apresentação de parametrização e alinhamento do trabalho. O encaminhamento dos estudos para análise da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que seria feito no final de novembro, foi transferido esta quinta-feira (1).
 
A greve dos agentes tem início nesta segunda-feira (28). Na quarta-feira (30), os ASE se reúnem em assembleia para analisar as informações passadas pelos secretários e os rumos do movimento grevista.
 
Os profissionais da área avaliam que não pertencem ao magistério, portanto, a justificativa da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) em tratá-los apenas quando os demais educadores forem contemplados na Nova Política de Gestão de Pessoas do governo, não os atende. Os ASE atuam em cargos administrativos, essenciais para o funcionamento das escolas, mas recebem cerca de 50% menos que os comissionados que exercem a mesma função. 
 
Dentre as reivindicações da categoria está a equiparação salarial com os assistentes de Gestão, passando os salários dos ASE de R$ 1.150 para R$ 1.550. Também reivindica a aprovação do Plano de Cargos e Salários e o imediato concurso público.
 
Os agentes também reclamam que não recebem auxílio alimentação. No entanto, os servidores em designação temporária (DT) recebem o benefício que, segundo a categoria, demonstra que a gestão valoriza os comissionados e apadrinhados políticos em detrimento dos servidores efetivos.

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