Sexta, 26 Abril 2024

Depois de pressão de servidores, Incaper convoca aprovados em concurso

Depois da pressão dos servidores, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) convocou, nesta sexta-feira (15) 12 aprovados no concurso público realizado em 2011. Na última semana, o presidente da Associação dos Servidores do Incaper (Assin), Edegar Formentini, entregou uma carta ao governador Paulo Hartung (PMDB) cobrando a recomposição do quadro de servidores da autarquia.



Mesmo com a nomeação de nove aprovados, o quadro de funcionários do Incaper não permite que todos os agricultores familiares do Estado sejam atendidos.



Nos últimos dois anos, aproximadamente 60 servidores da autarquia deixaram o órgão, seja por aposentadoria, ou para buscar melhores oportunidades no mercado de trabalho.



Com o quadro atual, os servidores têm capacidade de atender apenas 33% dos agricultores familiares do Estado e, caso não haja recomposição, este índice pode ser ainda mais reduzido.



No comunicado que anuncia a convocação dos nove aprovados, a autarquia informa que foi a última convocação do concurso, que expira na próxima segunda-feira (18). No entanto, existem dois concursos em vigor, que expiram na mesma data, o que representaria 42 novos servidores nomeados, ou seja, os postos de trabalho não serão completamente preenchidos.



A situação deve ficar ainda mais grave até o final do mandato do governador, já que está prevista a saída de mais 150 servidores, que devem se aposentar nos próximos anos, o que deixaria um déficit muito grande no Incaper, reduzindo a qualidade de atendimento.



Em 2014, o Incaper atendeu 68.321 pessoas, incluindo agricultores não familiares. Em média, são atendidas duas pessoas por família, sendo que alguns tiveram apenas um atendimento no ano, o que é muito pouco para ser considerado como público assistido. Com isso, pode-se afirmar que somente foram atendidas pelo Estado, aproximadamente 30 mil do total de agricultores familiares em todo o Espírito Santo.



Naquele ano, os 250 técnicos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) atenderam 120 famílias cada, em média, o que está muito acima do recomendado. Mesmo assim, o total de atendimentos só contemplou 33% dos agricultores familiares do Estado.  

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