Terça, 23 Abril 2024

Deputada Aparecida Denadai alerta para a possibilidade de demissões na Garoto

Deputada Aparecida Denadai alerta para a possibilidade de demissões na Garoto
Na sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (9), a deputada Aparecida Denadai (PDT) alertou para a possibilidade de demissões em massa na fábrica da Chocolates Garoto, na Glória, em Vila Velha, e para a tentativa de transferência de toda a produção para São Paulo. A parlamentar também apontou que estaria havendo despejo de resíduos de produção nas ruas da Glória. 
 
O Sindicato dos Trabalhadores em Alimentação (Sindialimentação-ES), que representa os trabalhadores da Garoto, ressalta que é luta constante da entidade a manutenção dos empregos e a permanência da produção em Vila Velha. O compromisso de manter a produção no Estado foi firmado pela Nestlé com o sindicato, no acordo de aquisição da fábrica. 
 
Na última quinta-feira (3), a coordenadora geral do Sindialimentação, Linda Morais, esteve em reunião entre representantes sindicais com o presidente da Nestlé Brasil, Juan Carlos Marroquín. Na ocasião, Linda reafirmou a luta do sindicato pela manutenção da marca Garoto e dos empregos no Espírito Santo. A direção da Nestlé afirmou que a Garoto é importante para o grupo e não há nenhuma determinação em transferir a fábrica para outro estado.
 
Uma nova reunião será marcada com a Nestlé Brasil para tratar de pontos específicos da Chocolates Garoto, o que garante a interlocução da entidade com a Nestlé Brasil. 
 
O sindicato vem travando uma luta constante contra as demissões que ocorrem na fábrica, pela manutenção dos postos de trabalho e aumento dos benefícios à categoria. Desde a aquisição da Garoto pela Nestlé, a entidade vem  realizado uma série de ações políticas e jurídicas, inclusive com a vitória em diversos processos de reintegração de trabalhadores demitidos.
 
O Sindialimentação também realizou campanhas de conscientização da sociedade capixaba pela manutenção dos empregos, reunindo os trabalhadores contra as terceirizações, como nos manifestos e na coleta de assinaturas contra o Projeto de Lei (PL) 4330/94, conhecido como a Lei das Terceirizações.
 
A entidade, no entanto, não tem conhecimento do despejo de resíduos nas ruas, mas ressaltou que é uma denúncia grave e que deve ser investigada pelas autoridades competentes. 

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