Domingo, 05 Mai 2024

Deputado Gilsinho Lopes cobra urgência na tramitação de projeto da Polícia Civil

Deputado Gilsinho Lopes cobra urgência na tramitação de projeto da Polícia Civil
O deputado estadual Gilsinho Lopes (PR) lamentou, na sessão da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (5), a falta de quórum que impediu que a urgência no Projeto de Lei 48/2014 fosse votada. A proposta altera a denominação do cargo de fotógrafo criminal para gente de Polícia Civil e passa a exigir nível superior para ingresso na carreira. A exigência de nível superior é reivindicação antiga da categoria. A exigência de nível superior é reivindicação antiga da categoria.
 
De acordo com a proposta, a incorporação dos cargos não vai ter repercussão financeira ao Estado. Caso seja aprovada, o quadro de agentes no Estado vai ser de 1.075 profissionais, já que são 15 fotógrafos criminais e 1.060 agentes.
 
Durante a sessão, o deputado afirmou que o projeto foi pensado em defesa da categoria policial civil, que é sofrida e merece respeito. 
 
O último concurso, aberto em 2012, foi suspenso pela Justiça em agosto do mesmo ano, com mais de 60 mil inscritos. Um ano após a suspensão, em agosto de 2013, a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado (TJES) manteve a suspensão do certame. 
 
O desembargador Namyr Carlos de Souza Filho, relator do processo no Tribunal de Justiça do Estado (TJES), deu provimento parcial ao recurso, possibilitando a realização do concurso mediante exigência do requisito do ensino médio para os candidatos. 
 
O relator, no entanto, manteve a suspensão do concurso até que fossem solucionados outros vícios de iniciativa. Namyr também ressaltou, no voto, que a dispensa de licitação pressupõe que a empresa, além de exercer o serviço técnico, tenha notória especialização, e que a natureza dos serviços prestados seja singular. 
 
Ele não verificou o cumprimento dos requisitos para a inexigibilidade. “Além disso, não restou demonstrado, nos autos, os requisitos cumulativos relativamente à singularidade do objeto e a notória especialização, não se enquadrando, portanto, nas hipóteses legais de inexigibilidade de licitação”, disse o desembargador, no voto.
 
Namyr Carlos também pontuou a necessidade de cobrança de conhecimentos jurídicos básicos dos candidatos na primeira fase do certame, já que elas guardam relações com as funções a serem desempenhadas pelos agentes de Polícia Civil. 
 
É justamente este o pleito dos agentes, que o cargo seja reestruturado para que o concurso possa ser realizado com a cobrança de conteúdos de Direito no certame. A categoria, no entanto, pensa ser imprescindível a cobrança de curso superior para o ingresso na carreira.

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