Quinta, 28 Março 2024

Em protesto contra política do governo, trabalhadores da saúde ocupam prédio da Sesa

Em protesto contra política do governo, trabalhadores da saúde ocupam prédio da Sesa





Os servidores estaduais da saúde realizaram na manhã desta quarta-feira (9) uma manifestação reivindicatória, em Vitória, em busca de melhorias salariais e em benefícios. O ato público teve início por volta das 8h30 na Praça do Papa, na Enseada do Suá e, de lá, os servidores seguiram para a Secretaria de Estado da Saúde, no mesmo bairro.



Os trabalhadores ocuparam o prédio da secretaria com faixas e cartazes e realizaram um apitaço cobrando uma reunião com o secretário de Saúde, Ricardo de Oliveira, e com um representante da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos.



Os servidores cobram a recomposição salarial, além da definição de uma data-base, regularização do auxílio-alimentação e a criação de uma mesa de negociação permanente.



Outro ponto de discussão dos servidores é o pagamento do adicional por insalubridade por local de trabalho e não por função, como é feito atualmente.



Depois do protesto os servidores foram recebidos por representantes do governo e reiteraram a cobrança do direito a férias e insalubridade. Os trabalhadores também foram ao Tribunal de Justiça do Estado (TJES) para solicitar a liberação do tíquete alimentação.



Na Sesa, o subsecretário de Saúde, Hermínio Ribeiro, prometeu realizar uma reunião com os Recursos Humanos das unidades junto com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado (Sindsaúde-ES) para garantir o período de descanso dos servidores. Também ficou acordado um encontro entre o secretário de Saúde e o chefe da Casa Civil, Robson Leite, com o Sindsaúde para discutir a pauta de reivindicações.



Já em frente no Tribunal de Justiça, os trabalhadores distribuíram sopa como forma de protesto contra o fato do tíquete alimentação ainda não ter sido liberado. Segundo a direção do sindicato, a Justiça concedeu um parecer favorável no valor de R$ 176. No entanto, ainda assim, a desembargadora Janete Vargas Simões não deu andamento ao processo.



Em reunião com a Sesa no fim de novembro, o Sindsaúde, questionaram o porquê de servidores que atuam no mesmo local não receberem todos a gratificação. A Sesa alegou que os servidores recebem de acordo com o parecer técnico da Comissão de Insalubridade, que considera a função e não a atividade realizada.



O Sindsaúde discordou, apontando que servidores que atuam nos mesmos locais de trabalho estão expostos aos mesmos riscos.

Veja mais notícias sobre Sindicato.

 

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