Domingo, 05 Mai 2024

Empresários e trabalhadores ainda não chegaram a um consenso sobre cobertura do plano de saúde

Os representantes do Sindicato dos Rodoviários do Estado (Sindirodoviários-ES) e das empresas de transporte público – Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) e Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado (Setpes) – realizaram mais uma rodada de negociações para fechamento do acordo coletivo de trabalho da categoria nesta quarta-feira (10). No entanto, não houve consenso quanto à cobertura do plano de saúde. 
 
A reunião foi realizada no Tribunal Regional do Trabalho no Estado (TRT-ES) e conduzida pelo presidente da Corte, desembargador Marcello Mancilha. 
 
O encontro foi preliminar ao julgamento do dissídio coletivo dos rodoviários, já que nesta terça-feira (9) foi ajuizada uma ação pelos sindicatos patronais requerendo julgamento do dissídio. 
 
Antes de haver a decisão judicial é necessária a realização de uma reunião para que as partes tentem chegar a um acordo. No caso dos rodoviários, o único ponto de impasse é a cobertura do plano de saúde por parte das empresas. 
 
O Sindirodoviários reivindica o pagamento integral do plano. Os sindicatos patronais oferecem reajuste de 6,34% sobre a parcela paga atualmente pelas empresas, o que elevaria de R$ 77,00 para R$ 81,88 e de R$ 38,50 para R$ 40,94, a contribuição do empregador referente aos planos individual e familiar, respectivamente.
 
Como não houve acordo entre os representantes dos trabalhadores e dos empresários, o julgamento do dissídio coletivo da categoria ficou marcado para a sessão da próxima quarta-feira (17) do Pleno do TRT. Os rodoviários têm um prazo de 24 horas para se manifestar no processo e o Ministério Público do Trabalho (MPT) ficou de enviar o parecer até a próxima segunda-feira (15). 
 
Greve
 
Os trabalhadores rodoviários deflagraram greve nesta segunda-feira (8), que foi debelada no mesmo dia, por conta do impasse nas negociações. Durante a paralisação, os trabalhadores realizaram reuniões em todos os turnos e deliberaram por suspender o movimento por concordarem com os 8% de reajuste salarial proposto pelos empresários. 
 
Depois de aceitarem o reajuste de 8%, e de R$ 2 no tíquete alimentação restava apenas a negociação da cobertura do plano de saúde. Por isso, a categoria optou por retornar ao trabalho enquanto o sindicato conduzia as negociações com os sindicatos patronais. 

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