Ele citou os exemplos do Paraná, Rio de Janeiro e Distrito Federal, que enfrentam dificuldades em manter a folha em dia. No entanto, o Estado, além de não dialogar com os servidores – embora a negociação esteja prevista em lei – sinaliza que não vai poder atender a pauta da categoria.
Para o diretor do Sindicato do s Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES), Haylson de Oliveira, o funcionalismo estadual não aceita este argumento de que o Estado enfrenta uma crise, já que os números levantados pela consultoria que atende à entidade apontam superávit nas contas do governo.
Além disso, o sindicalista ressalta que a estratégia do atual governo é fazer com que os servidores acreditem que simplesmente manter a folha em dia já é um grande feito da administração.
Haylson também salientou que o governo Hartung bate na tecla da responsabilização do governo anterior pela suposta crise que o Estado enfrenta, mas metade da equipe é remanescente do governo Renato Casagrande (PSB).
Assembleia geral
Nesta sexta-feira (29) o Sindipúblicos e demais sindicatos que compõem o Fórum Intersindical do Serviço Público convocam os sindicalizados para uma assembleia geral unificada em frente à Assembleia Legislativa, na Enseada do Suá, em Vitória.
A assembleia faz parte das manifestações e atos que irão ocorrer em todo o País no dia de luta dos trabalhadores contra os inúmeros direitos que têm sido retirados pelo Congresso Nacional, como o projeto de terceirização indiscriminada, além das mudanças na previdência e retirada de históricos direitos trabalhistas (MP 664 e MP 665) encaminhados pelo governo federal.
Os servidores discutirão a política econômica do governo estadual que tem utilizado de uma contabilidade criativa para inventar uma crise e justificar um arrocho ao funcionalismo.
Também serão discutidas as estratégias de luta quanto a pauta unificada da categoria: abertura de negociação coletiva; recomposição das perdas salariais; concessão do auxílio alimentação; fixação da data base.